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Novela que estreia nesta segunda (14) leva axé ao horário nobre

Emilio Dantas vai viver cantor de axé music em decadência. Novela será toda ambientada na Bahia e parte dela foi filmada em Salvador e Porto Seguro

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Redação iBahia

13/05/2018 às 12:02 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:35 - há XX semanas
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Uma boa dose de nostalgia vai se espalhar pelo Brasil e, especialmente, entre os baianos a partir de amanhã (14), quando estreia a nova novela das nove, Segundo Sol, de João Emanuel Carneiro, o mesmo de Avenida Brasil. Ambientada na Bahia dos anos 1990, a história festeja a axé music, que vivia seu auge naquele período. Estarão na trilha sonora, clássicos como Mal Acostumado, Baianidade Nagô e Vem, Meu Amor.
Mas não são apenas as canções que vão dar um tom carnavalesco à trama: o principal personagem de Segundo Sol é um cantor de axé, que conheceu a fama e o sucesso naquela época. Mas Beto Falcão, interpretado por Emilio Dantas (o Rubinho de A Força do Querer), já não é mais a estrela de anos atrás. No ostracismo, ele vive endividado.
Um dia, Beto se atrasa e perde o voo que tomaria para fazer um show em Aracaju. O avião onde estaria sofre um acidente e a imprensa dá como certa a morte do antigo ídolo do axé. Em poucos minutos, os fãs se aglomeram na porta de sua casa e um clima de comoção se instala. É aí que Remy (Vladimir Brichta), irmão de Beto, vê a chance de ganhar um dinheiro explorando a “morte” do cantor.
Laureta (Adriana Esteves) e Karola (Deborah Secco) formam a dupla de vilãs que vai infernizar a vida de Luiza
Beto então se isola numa ilha deserta, a fictícia Boiporã - as cenas foram filmadas em Trancoso -, onde conhece Luzia (Giovanna Antonelli), a mocinha por quem ele se apaixona e rapidamente o faz esquecer o antigo amor, Karola (Deborah Secco), que logo se revelará uma vilã das piores: ela vai sequestar o filho recém-nascido que Beto e Luzia terão. E mais: vai criar o menino como se fosse filho dela mesma.
A desgraça de Luzia não para por aí: ela será acusada até de assassinato, depois que, acidentalmente, provoca a morte do ex-marido, Edilei (Paulo Borges). Vítima de injustiça, ela foge para a Islândia, onde será uma DJ de sucesso e sofrerá longe dos três filhos - dois que teve com Edilei e um com Beto.
Anos depois, Luzia volta para o Brasil disposta a reconstruir sua vida. “A novela é um drama familiar, a luta dessa mulher para recompor sua família e sua vida. A grande força dessa história são os laços familiares e a chance que todos nós merecemos de começar de novo”, diz o autor João Emanuel Carneiro.
Baianos
A direção geral e artística de Segundo Sol é de Dennis Carvalho. “É uma novela densa, emotiva, mas ao mesmo tempo solar, sensual, divertida”, diz Dennis.
O diretor ressalta a participação de artistas baianos no elenco: “Fizemos uma longa pesquisa na Bahia. Além dos talentos já conhecidos do grande público, como Fabrício Boliveira e Vladimir Brichta, trouxemos uma grande dama do teatro baiano, a Claudia Di Moura, num papel bem importante”. Da Bahia, há outros nomes, como Danilo Ferreira, Zeca de Abreu e Jackson Costa.
Sobre Brichta, que interpreta um “canalha” - na definição do próprio ator -, Dennis fala com entusiasmo especial: “Ele é talentoso, um puta dum colega, generoso, profissional, tá sempre de bom humor, chega na hora, sabe o texto todo e trabalha o dia inteiro sem reclamar. Além disso tudo, é bonito!”.
O personagem de Brichta terá um caso com a namorada do irmão, Karola. Para definir sua vilã, Deborah a compara com outra personagem que interpretou, Íris, de Laços de Família: “Íris era uma menina má, mas Karola vai ficando malvada mesmo”.
No início da novela, Karola, que tem vocação para ser do mal, desenvolve habilidades com Laureta, vivida por Adriana Esteves. Embora sua personagem seja reconhecidamente uma vilã, a atriz contemporiza: “Não gosto de dizer que ninguém é vilão. É personagem, uma mulher. Não gosto de rotular. Mulher nunca é simples, é sempre algo complexo, e essa personagem que procuro é cheia de conflitos e questões”.
Um detalhe: Laureta, que se apresenta como promoter, é na verdade uma agenciadora de garotas de programa de luxo.
Já Vladimir Brichta reconhece que Remy é mesmo um canalha: “Ele pode ser leve e simpático, mas ter um caso de anos com a namorada do irmão. O Remy rouba dinheiro do irmão e pode fazer isso com a maior simpatia, com o maior sorriso no rosto, mas é um bandido”.
Giovanna Antonelli também resiste a rotular sua personagem como mocinha: “As pessoas me perguntam se vou fazer uma mocinha e digo que ela não é mocinha: é uma mulher. Uma mãe protetora, guerreira, de fibra, uma leoa, batalhadora, uma mulher bem brasileira com qual me identifiquei”.
Para interpretar Beto, Dennis Carvalho procurava um ator que pudesse viver um personagem em fases diferentes, separadas por um intervalo de vinte anos. Além disso, seria bom que fosse alguém que tivesse certa intimidade com o universo musical.
Escolheu então Emilio Dantas, que atendia às duas características. O ator, que teve uma banda na juventude, revela seu entusiasmo: “A música sempre mexeu comigo, porque eu cresci sendo músico, comecei aos 15 anos, com a minha bandinha e tal. O João (Emanuel Carneiro) não precisou falar muita coisa Só falou: ‘tem um cantor de axé aqui’; eu só falei ‘eu quero!. Foi assim”.
Veja o teaser da novela

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