“Levar alegria para o pessoal”. Em dez minutos de conversa, a frase é repetida ao menos quatro vezes por Erika Moura. Com a tirada pronta — aos moldes dos discursos entoados pelas misses —, a jovem de 25 anos comenta a vinheta da nova Globeleza, que será lançada neste domingo, no “Fantástico”. Pelo quarto ano consecutivo no posto, a paulista, musa do carnaval na TV, aparecerá, mais uma vez, vestida em fantasias, sem a habitual sensualidade da pele pintada. Até sobre isso, as palavras não fogem ao padrão.
— Amo dançar. Com ou sem roupa, só quero levar alegria para o pessoal. Desse jeito, fica tudo certo — enfatiza, aprofundando-se um pouco mais na questão: — Como dançarina, sou aberta a todas as modificações que vêm para o lado artístico, mas nunca enxerguei um lado sexual na nudez. Cresci vendo Valéria Valenssa (primeira Globeleza), e nunca vi maldade nisso. Ela representava um nu artístico. Não bastava ficar somente pelada, sabe? Mas isso é uma opinião. Cada um tem a sua.
Na vinheta deste ano, a farra momesca estará novamente exposta, na tela, sob a ótica de diversas regiões do país, com referências não somente ao samba, mas ao frevo, ao Bumba Meu Boi, ao axé e ao maracatu. Os figurinos são os mesmos do ano passado. Sinal de que as mudanças foram mesmo aprovadas. Por vezes, Erika é abordada nas ruas para ouvir elogios do povo.
— Mas ando sempre de tênis, com o cabelo preso e de cara limpa. Quase ninguém me reconhece (risos) — assume.
Após a folia, a meta é se formar no curso de Educação Física. Ela deseja dar aulas de dança, sua especialidade. Não descarta, porém, uma tentativa profissional como atriz:
— Quero terminar a faculdade, aprimorar meu inglês e, quem sabe, né... Depois disso, só Deus sabe! O posto de Globeleza é o que eu não largo.
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Redação iBahia
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