Os usuários do Twitter amanheceram sem saber se o acesso a rede social ainda estaria disponível na manhã desta sexta-feira (18), após a demissão em massa de funcionários da empresa devido à nova gestão.
A plataforma, que foi comprada pelo bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões, sofreu uma reformulação na cultura referente ao trabalho, que desagradou os colaboradores.
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De acordo com informações da agência de notícias Reuters, na quarta (16), Musk enviou um e-mail aos funcionários da empresa informando as novas regras e pedindo para que quem não aceitasse a mudança deixasse o Twitter. "Se você tem certeza que quer fazer parte do novo Twitter, por favor clique no botão 'Sim' abaixo".
Ao aceitar a mudança, o funcionário era redirecionado para um formulário no era afirmado que os funcionários que teriam que "trabalhar longas horas em alta intensidade" caso aceitasse ficar.
A imposição gerou uma demissão em massa. Uma enquete a Blind, plataforma que verifica o e-mail corporativo, indicou que 42% dos 180 funcionários escolheram a opção para sair, 25% decidiram ficar relutantemente e 7% afirmaram ser "hardcore" e aceitavam o desafio.
O único pronunciamento feito por Musk foi uma foto de um homem diante de um túmulo com o símbolo do Twitter.
Segundo a Reuters, os funcionários que se negaram já começaram a ser retirados dos escritórios. O Twitter cortará o acesso dos que já anunciaram a demissão.
A hashtag #RIPTwitter se tornou o assunto mais comentado das redes sociais na madrugada desta sexta-feira (18), no entanto a plataforma ainda não saiu do ar.
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Redação iBahia
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