Na verdade, pai solo. Depois que Bruno (Klebber Toledo) foi preso, ele assumiu a paternidade de Maria (Alice Palmar), mas a vida mudou mesmo após Leona (Sophie Charlotte) os abandonar. Com a filha, mas sem as presenças do irmão e da mulher, o petroleiro é um cara cada vez mais solitário.
Júlia (Maria Casadevall) foi embora, Buda (Taumaturgo Ferreira) morreu, e o amor de Dante é cada vez mais a PLT 137. Sua obstinação aumentou a produtividade da plataforma, ainda que às custas do bem-estar da equipe. Vai ser justamente para tentar controlar os ânimos em erupção na Ilha de Ferro que Olívia (Mariana Ximenes), a psiquiatra da empresa, será chamada à embarcação.
Olívia é uma mulher intensa. Noiva de Diogo (Eriberto Leão), presidente da Federativa, ela tenta não expor a relação dos dois para não interferir no trabalho. Mas tudo muda quando conhece Dante. Aos poucos, ela vai se envolvendo nos tormentos dele e segue, assim, tentando diminuir as sombras dos fantasmas do seu passado.
O que ela não contava é que o passado recente de Dante volta com tudo. Após três anos fora, e mais bem resolvida com suas questões pessoais, Júlia retorna a pedido do avô, João Bravo (Osmar Prado), que vai receber uma homenagem a bordo da PLT 137. O reencontro traz novamente sua veia petroleira e as lembranças do romance com Dante.
Sobre a vida em terra de Júlia, leia-se: comandante Ramiro (Romulo Estrela). Mergulhador de combate da Marinha, ele é daquele tipo de cara boa praça, mas reservado. Não por acaso, os dois se conhecem no meio de uma perseguição. Apesar de durões, aos poucos, eles vão baixando a guarda, se deixando conhecer e se apaixonando. Mas Ramiro também tem contas a acertar com seu passado.
ENTREVISTA COM MARIA CASADEVALL
Fale um pouco sobre a Júlia. Qual foi seu maior desafio como atriz nessa produção?
A Júlia é uma mulher sensível, destemida e com muitas cicatrizes internas, que, para poder ocupar certos lugares de poder no trabalho, desenvolveu uma personalidade aparentemente ríspida e indiferente no contexto de uma profissão masculinizada (Engenharia de Petróleo) e um ambiente de trabalho machista e cheio de riscos – uma plataforma de petróleo. Um dos meus maiores desafios na construção desta personagem foi equilibrar seu controle físico e psicológico, preservando a espontaneidade de sua personalidade. A preparação física também foi um desafio, pois envolveu aulas intensas de escalada; a Júlia tem uma relação muito íntima com o alpinismo e essa prática lhe traz concentração, foco e força física.
Que aprendizados você carrega depois de interpretar Júlia?
A coragem e autenticidade de ser quem se é, sem estar mais preocupada em agradar aos outros e outras do que estar alinhada com a minha própria verdade.
O que o público da TV Globo pode esperar da segunda temporada da série?
A segunda temporada dá um respiro em relação ao cotidiano intensivo na plataforma. Outras tramas e histórias passam a se desenvolver e ganhar mais destaque na vida particular de cada personagem em terra, e essa mudança traz novos e importantes ares, que somam para a trama.
Qual a sua expectativa para a estreia na TV aberta?
Que o público possa se reencontrar com essas personagens e acessar o mesmo afeto e interesse que tiveram por elas na primeira temporada, que a trajetória de cada uma possa ser revelada com originalidade e ação para vocês.
Lembra de alguma curiosidade dos bastidores?
São muitas lembranças, mas entre elas umas das mais solares foi a cena que gravei com a genial Tóia Ferraz [que interpreta Rocha], assim que retomamos as gravações para a segunda temporada. A cena se passa num bar; Rocha e Júlia estão bebendo e se reencontrando; aquela cena é cheia de improvisos, risadas reais e muitas alegrias por estarmos ali novamente juntas, duas mulheres artistas, para contar aquela história.
Leia mais sobre TV no iBahia.com e siga o portal no Google Notícias.
Leia também:
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!