Daphne Bozaski vai aparecer bem diferente na próxima semana em “Família é Tudo”, novela das 19h da Globo, após Lupita passar por uma mudança radical. A personagem participará de um projeto da produtora de Tom (Renato Góes), chamado “Banho de beleza”.
A campanha terá como foco incentivar o autocuidado e elevar a autoestima feminina. Apesar de um pouco receosa, Lupita concordará em participar. Todos ficarão impressionados com sua transformação: ela deixará de lado o cabelo preso e as roupas coloridas, aparecendo com um look em preto, maquiagem mais discreta e um novo penteado.
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"Tiramos os óculos. Os cabelos, como a Lupita gosta deles longos, cortamos só um pouquinho. Ela aparece maquiada. Na boca optamos por um gloss rosado, leve. Mas a Lupita é única. Ela diz quando não se sente à vontade. Então, os coquinhos e trançados voltam para a sequência final de um jeitinho diferente, trazendo a sua essência", explicou Rachel Furman, caracterizadora da novela, ao jornal O Globo.
O convite para participar da campanha irá ao ar na segunda-feira (23). Porém, o público só verá o resultado da transformação no capítulo de terça, quando Lupita mostrar para Júpiter (Thiago Martins) e Guto (Daniel Rangel). Ela ainda estará dividida entre os dois.
A trama das 19h de Daniel Ortiz chegará ao fim em 27 de setembro e será substituída por "Volta por Cima", de Claudia Souto, a partir do dia 30.
Substituta de 'Família é Tudo' coloca em pauta 'privilégios masculinos'
"Volta por Cima", a nova novela das 19h da Globo, estreia dia 30 de setembro com Fabrício Boliveira vivendo Jão, o protagonista masculino da história. Durante conversa com a imprensa, o ator contou um pouco sobre o personagem e como ele será uma porta para discutir alguns privilégios masculinos.
Jorge Correa, conhecido como Jão e interpretado por Fabrício Boliveira, se destaca pela sua resiliência. Ainda jovem, ele começa a trabalhar na Viação Formosa como trocador de ônibus, mas sua dedicação o leva a subir de cargo, até se tornar fiscal.
Criado apenas pela mãe, Neuza (Valdineia Soriano), Jão se habituou desde cedo a ser o responsável pela casa. Jão valoriza muito a história da mãe, que trabalha na lanchonete do ponto final de uma das linhas de ônibus onde o filho faz turno de fiscal. O protagonista traz no peito duas paixões: a música e o Carnaval. Ele toca numa roda de samba do bairro e é guardião de uma importante manifestação da cultura suburbana carioca: os grupos de bate-bolas.
E é nesse ambiente, das rodas de samba e dos bate-bolas, que Jão vai discutir a questão do privilégio masculino com outros colegas homens. "Tem uma outra fala dele dentro do bate-bola sobre homens que devem pensão, por exemplo. Com essa história, ele consegue abrir uma lente para essas peculiaridades... desse masculino que foi criado por essa mãe solo. E aí, a partir dele, a gente pode discutir várias masculinidades pelo país".
"Esse espaço de garantia masculina, esse espaço de privilégio masculino, mas que precisa estar atento a todo esse espaço feminino e ceder... Eu acho que tem muita história aí pra gente discutir a partir disso", afirma Fabrício Boliveira.
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Naiana Ribeiro
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