O clima esquentou na última quarta-feira (11) entre os profissionais da equipe de jornalismo da GloboNews. O objetivo era ter apenas mais uma reunião de "brainstorming", mas os jornalistas partiram para as críticas pessoais e expressões de frustração.
A equipe discutia sugestões para a formação do novo núcleo de economia da emissora da Globosat quando a jornalista Miriam Leitão começou a alfinetar os colegas. De acordo com a veterana, economistas e acadêmicos têm usado muito espaço para conteúdo noticioso com pautas banais, como "seu bolso" e "seu dinheiro".
Além isso, a jornalista deu a entender que sua maneira de apresentar e discutir economia é mais didática e melhor que a dos outros profissionais da casa. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, parecia que Miriam estava se referindo a equipe do Conta Corrente, programa que inclusive já não é mais transmitido pela emissora.
As críticas também tiveram alvos explícitos. Miriam acusou o economista Samy Dana de opinar demais na reunião, após o colega corrigir sua fala sobre a queda da indústria. “Se a (produção da) indústria cai 10% e depois sobe 10% voltou a ser o que era. Precisa mostrar o histórico e mostrar que nada mudou”, havia dito a jornalista. Mas o economista esclareceu de uma outra forma: "Se você perde 20% de R$ 100, você passa a ter R$ 80. Se se depois ganhar 20%, você não terá novamente seus R$ 100, e sim R$ 96. Ou seja, terá 4% a menos".
O diretor do canal, Miguel Athayde, tentou apaziguar a situação: “Não, não é isso, estamos aqui para ouvir ideias mesmo”.
Para completar o climão, o novo telejornal com estreia prevista para próxima segunda-feira (16) pode começar "desfalcado". O apresentador José Roberto Burnier, que estava na Rússia cobrindo a Copa, pediu dez dias de folga antes da sua estreia na GloboNews. Alguns colegas ficaram ressentidos por não terem sido informados sobre a folga nem da possibilidade de adiamento da estreia.
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Redação iBahia
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