ACM Neto, candidato ao governo da Bahia pelo União Brasil, afirmou que um dos objetivos, caso seja eleito, é a construção de hospitais regionais em cidades estratégicas do interior da Bahia. Para o candidato, há atualmente uma defasagem no atendimento à população baiana, especialmente no interior.
"Tem muitas regiões da Bahia com uma deficiência enorme de assistência à saúde. São bolsões de desassistência, nós vamos ter que construir hospitais regionais", disse em entrevista ao jornalista Emmerson José, no "Fala Bahia", da Bahia FM e Bahia FM Sul, que foi ao ar nesta terça-feira (30).
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O candidato criticou a fila de regulação do SUS, mas ressaltou que não é possível zerar a espera por completo de imediato.
Nesta semana, durante 30 minutos do programa "Fala Bahia", serão exibidas as entrevistas do jornalista Emmerson José com os seis candidatos ao governo da Bahia.
Na quarta (31), vai ao ar a entrevista com Jerônimo Rodrigues (PT); O bate-papo com Kleber Rosa (PSOL) será transmitido na quinta (1º); Giovani Damico (PCB) é a entrevista de sexta-feira (2) e a de Marcelo Millet (PCO), será exibida na próxima segunda-feira (5). Na segunda-feira (29), o bate-papo com João Roma (PL) foi ao ar.
Confira a entrevista na íntegra:
Emmerson José: Por que e para quê ser governador do estado da Bahia?
ACM Neto: Eu sempre tenho sido perguntado por que que eu quero ser governador, e a minha primeira colocação, e que eu me sinto obrigado a dividir isso com vocês, é que não é um projeto pessoal. Claro, eu sempre sonhei desde garoto em governar o estado da Bahia, mas eu acho que nesse momento eu estou preparado para ser governador do nosso Estado. Por mais de 20 anos eu procurei acumular experiência, adquiri conhecimento, três vezes como deputado federal, duas vezes como prefeito de Salvador.
Já passei por todos os desafios que a vida pública pode impor a um político, portanto ao longo do tempo eu fui aprendendo a fazer política, aprendendo a gestão, está aí o resultado do nosso trabalho em Salvador, conseguimos transformar a realidade da capital. Oito vezes consecutivas fui escolhido o melhor prefeito do Brasil. Então essa é a minha história, são as minhas credenciais, é o meu currículo, as minhas realizações.
Nesse momento, eu não tenho dúvida que os baianos desejam mudança, os baianos desejam um novo governo, os baianos desejam um governador que trate dos problemas da Bahia com outra postura, que enfrente o problema da segurança pública e tire a Bahia do Estado campeão nacional no número de homicídios.
Os baianos desejam que a Bahia deixe de ser o último lugar na educação do país. Esse é o legado deixado pelo PT depois de 16 anos de governo, eles tiveram muitas oportunidades. A Bahia é primeiro lugar em violência, último lugar em educação. A Bahia é primeiro lugar em desemprego, os dados do IBGE mostram, temos o estado com maior número e desempregados do país, e somos o último lugar em velocidade de acesso à saúde pública. A fila da regulação impõe uma longa espera para os baianos.
Então quando a gente olha a situação das questões essenciais da vida das pessoas, segurança, educação, saúde e emprego, a Bahia vai mal. É claro que eu não vou chegar agora para dizer que tudo deu errado em 16 anos, inclusive tendo a oportunidade de ser governador, nós vamos preservar o que deu certo, vamos manter bons projetos que tenham sido iniciados nesse período de governo, porém a gente vai chegar com gás, com força de vontade, com olhar voltado para o futuro para fazer uma gestão que, assim como foi a prefeitura de Salvador, possa ser uma referência para o país.
Emmerson José: Existem quatro pilares de campanha, para a gente ter um estado melhor: saúde, segurança, emprego e educação. Eleito governador, o que o senhor vai atacar primeiro? Qual será a primeira decisão sua?
ACM Neto: Minha primeira decisão é montar uma boa equipe, um bom time. O governador não tem que conhecer profundamente de todas as áreas, ele tem que ter uma visão geral do Estado, tem que saber os problemas da Bahia e ele tem que estar cercado dos melhores. Ele tem que ter especialistas e pessoas qualificadas em cada setor, por isso é que nesses temas que são essenciais a vida dos baianos nós não vamos fazer qualquer tipo de concessão política.
Ao contrário, eu vou escolher um time de pessoas qualificadas, competentes, capazes, do ponto de vista técnico, e em condições de dar as respostas que a Bahia precisa. Eu tenho consciência que aí está o maior desafio do próximo governo.
O maior desafio não vai ser fazer obras grandiosas. O desafio não está em inaugurações faraônicas. O maior desafio está em mudar a vida das pessoas naquilo que é essencial: saúde, educação, segurança e emprego. 'Neto, vai começar por onde?' Tem que atacar os quatro problemas ao mesmo tempo. O governador é um só, ele não vai atacar sozinho, ele vai atacar com sua equipe, com seu grupo, com a sua equipe de governo, que eu pretendo que seja composta pelos melhores.
Emmerson José: Candidato, eu li de 'cabo a rabo' seu plano de governo, que é enorme. E vi que o senhor dedicou também muitas páginas para o turismo. O senhor durante suas gestões, não só como prefeito, mas como deputado federal, sempre se preocupou com isso aqui na Bahia.
Eu coloquei uma lupa, mas mesmo com essa lupa - me desculpe se eu errei - eu não enxerguei a Ilha de Itaparica ali, nas páginas sobre turismo. O senhor passou sua infância toda na Ilha, eu sei que o senhor gosta da Ilha, mas a Ilha não só perdeu o glamour, mas vem caindo vem numa decadência enorme, por causa do progresso da Linha Verde, evidentemente.
O senhor fala da Baía de Todos-os-Santos, fala do esporte náutico, do investimento, mas eu gostaria que o senhor virasse agora para o povo da Ilha, de toda aquela região, o que que se pode fazer pela Ilha de Itaparica.
ACM Neto: Normalmente os baianos pensam no turismo de sol e praia e no turismo das festas de fato. A Bahia tem o maior litoral do Brasil, 1200 km de litoral. Nós somos o estado com maior tradição de festas populares do país, mas o turismo da Bahia não é só isso. Aí existe um capítulo [no plano de governo] que trata especificamente da Baía de Todos-os-Santos. Quando a gente faz abordagem da Baía de Todos-os-Santos e diz que é preciso ter um planejamento econômico de aproveitamento do local, do seu potencial natural, da sua vocação para o esporte, da sua vocação para atrair turistas do mundo inteiro, entra o posicionamento estratégico das Ilhas, não apenas de Itaparica, mas também Vera Cruz, de certa forma outros municípios como Madre de Deus, São Francisco do Conde, Candeias, municípios da Região Metropolitana que são banhados pela Baía de Todos-os-Santos.
A ideia nossa não é ter um olhar específico para cada cidade, mas ter uma visão de um projeto estratégico integrador da região, que vai observar os desafios de infraestrutura. E aí eu chamo atenção pra questão de estradas, que é um dos acessos à região, porque não adianta pensar só o turista que vem de fora, por exemplo. E quem mora no Recôncavo? Eu tenho muitos amigos de Santo Antônio de Jesus, o principal lazer deles é na Ilha. Então esse é um turista que vai pra ilha, é um turista do turismo interno. Então nós temos que pensar nas estradas, nós temos que pensar no acesso pelo mar.
A gente sabe que o sistema ferry boat hoje funciona muito mal, então vai ser preciso dinamizar esse acesso pelo mar. Vai ser fundamental trabalhar para dinamizar o setor de serviços, com hotéis, pousadas, bares, restaurantes. Vai ser fundamental ter produtos culturais, atividade de entretenimento para ocupar a agenda das Ilhas e da Baía de Todos-os-Santos e além de tudo isso promover o destino e vender. Aonde? Na Bahia, no Brasil e no estrangeiro.
Emmerson José: Você abraça a ideia da ponte [Salvador-Itaparica], candidato? Agora que um dos padrinhos do projeto, João Leão, é seu aliado político?
ACM Neto: A situação da ponte Salvador-Itaparica é um absurdo, é lamentável como ela foi conduzida nesse período pelo PT, nestes 16 anos muitas promessas, muita propaganda. Eles disseram que iam entregar a ponte em 2013, chegaram a fazer propaganda em outdoor mostrando, projetando uma ponte que nunca existiu, não tem uma estaca batida na ponte Salvador-Itaparica.
Quem me conhece sabe, eu sou um cara de prometer pouco e fazer muito. Eu não vou ficar com esse lero lero, eu não vou ficar com enrolação com as pessoas em época de eleição. O projeto é importante sim e não é só importante para Salvador e para as Ilhas, é importante para todo o Recôncavo é importante, para o Baixo-Sul, é importante para o nosso estado. Agora não dá para conduzir isso na base do achismo e do improviso, nós vamos precisar constituir um grupo de trabalho que vai fazer uma análise da viabilidade econômica desse projeto e tendo viabilidade, ficando de pé, se sustentando, nós vamos tocar a obra da ponte Salvador-Itaparica.
O que não dá é para sacrificar todo o orçamento do Estado apenas com uma obra. É por isso que eu falo com muita transparência, com muita verdade as pessoas. Dá para pegar e colocar bilhões e bilhões e raspar o cofre do estado só com a ponte Salvador-Itaparica? Não dá. Por isso é que vai ter que buscar uma equação onde a iniciativa privada, eventualmente recursos de financiamento, eventualmente o governo federal, possam participar de um esforço conjunto com o governo do estado pra viabilizar essa obra.
Foto: Gabriela Braga / Bahia FM
Emmerson José: Infelizmente já é uma rotina a ligação de ouvintes desesperados com o pai, com um filho, com uma tia, com um amigo na fila da regulação, precisando de uma transferência, precisando de uma UTI, precisando de um procedimento. O senhor promete fila zero no seu plano de governo. Como alcançar isso e há esperança ainda para a população em relação a essa loteria da vida?
ACM Neto: Prometemos fila zero para alguns procedimentos, que são aqueles ligados a urgência emergência, ou seja o socorro a vida. Então, por exemplo, a gente quer tirar da fila da regulação a situação de infarto, de um AVC, a situação de uma mãe que está para ter seu filho, e que é um parto urgente e inesperado, ou um acidente grave e a pessoa teve politraumatismo, então nesses casos a gente quer tirar da regulação e assegurar assistência imediata. Nos casos que houver a regulação, porque não dá para acabar com a regulação, eu tenho dito isso com muita verdade, o que é que dá para acabar?
Com essa longa fila de espera, porque hoje a pessoa demanda um internamento hospitalar, ela entra na fila, às vezes espera meses e não consegue, morre antes de ter o atendimento médico. Essa é a verdade. Como é que resolve isso tem duas grandes estratégias: de um lado mexer na gestão da regulação ou seja, trazer inteligência tecnologia e profissionais para dar eficiência e resolutividade a regulação. Acompanhando o paciente do momento que ele demanda o serviço até o momento que ele vai ter alta; do outro lado o caminho é ampliar serviço. Não tem como fazer isso sem colocar mais dinheiro e sem ampliar serviço.
Como é que amplia esse serviço? Primeiro dando maior produtividade aos hospitais que já funcionam, colocar para os hospitais que já estão instalados para funcionarem melhor, depois construir hospitais regionais. Tem muitas regiões da Bahia com uma deficiência enorme de assistência à saúde. São bolsões de desassistência, nós vamos ter que construir hospitais regionais.
Emmerson José: Seria uma descentralização da saúde?
ACM Neto: Nós vamos pegar hospitais municipais que hoje funcionam bem, vamos chamar os prefeitos e vamos propor uma parceria para que esses hospitais se transforme em hospitais regionais. O governo vai ampliar a estrutura do hospital e colocar novos serviços, contratar pessoal e pagar uma parte da conta. Aquele hospital vai virar microrreginal, não vai atender só um município vai atender oito a 10 municípios.
Vamos ampliar a rede de contratualização com Estado, tanto de filantrópicos, como de privados, ou seja mais prestadores de serviço, quando o estado não puder dar resposta diretamente pelo serviço público vai comprar a vaga no filantrópico ou no privado, com isso ampliando a rede de assistência trazendo inteligência, trazendo resolutividade, a gente consegue melhorar muito a situação da espera na fila da regulação a Bahia.
Emmerson José: O senhor consegue fazer isso sem aumentar a os impostos na Bahia?
ACM Neto: É possível, não é possível fazer da noite para o dia. Nós não vamos prometer soluções milagrosas. Quem me conhece sabe, primeiro a gente vai ter que trabalhar muito. É possível primeiro tendo aumento de arrecadação no estado, fruto de aumento da atividade econômica, não fruto necessariamente de aumento de imposto, segundo é possível realocando o recurso redefinindo prioridades.
Então hoje um recurso que está aplicado em uma determinada área, nós vamos ter que trazer pra área da saúde, que é prioridade, que é o cuidado com a vida, e finalmente melhorando a qualidade da gestão. Porque você evitando desperdício, combatendo desvio de recursos, você consegue certamente atender é uma quantidade maior de pessoas.
Emmerson José selecionou perguntas feitas por ouvintes da Bahia FM e Bahia FM Sul para serem respondidas por todos os candidatos
Rogério, de Itabuna: Toda a nossa região aqui no Sul [da Bahia], não pode só viver de verão e festas. Aponte uma solução e cumpra se for eleito.
ACM Neto: Já falei sobre a ponte aqui na entrevista, um instrumento importante para a economia do Estado. Mas ela precisa ficar de pé, porque não é um projeto barato, não pode levar todo o dinheiro do governo. Em relação ao sul da Bahia, nós temos várias oportunidades e a nossa ideia é desenvolver um planejamento estratégico para cada região do estado. A Rodovia Ilhéus-Itabuna a duplicação dela que é essencial. O governo do estado, depois de muita polêmica com o governo federal, começou a fazer essa obra que está avançando.
E que assim como ela outras obras importantes, nós vamos dar continuidade e vamos entregar caso seja eleito o governador. Mas a região ali tem um potencial enorme. Tem potencial para o agronegócio, recuperação da lavoura cacaueira. E o ponto de partida é apoio técnico e suporte tecnológico, que nós pretendemos fazer.
Nós temos Itabuna, uma cidade cuja expansão do setor de comércio e serviços nos últimos anos fez com que muitos empregos fossem gerados na região, eu quero chegar junto de uma cidade como Itabuna dando à cidade planejamento, soluções urbanísticas, soluções de mobilidade e estímulo ao micro e pequeno empresário, para que ele possa ser expandir ainda mais.
Ilhéus e a região precisam de um novo Aeroporto Ilhéus e região estão recebendo já, coisa que está acontecendo e que vai se concretizar, a conclusão da Fiol. Temos o porto Sul, que também será concluído. Já concessionado pra iniciativa privada. Existe a possibilidade de aproveitar as duas cidades como hub de tecnologistas, trazendo emprego para a juventude. Então tudo isso, virá.
dentro uma estratégia econômica que a gente pretende desenhar pra região e os investimentos do Estado, as ações do governo, vão estar vinculadas a essa estratégia econômica para cada região da Bahia.
Emmerson José: O senhor e o governador Rui Costa pegaram, eu não vou dizer nem um pepino, pegaram um abacaxi enorme que foi a pandemia. Porque muitas das medidas são impopulares. Então eu sei que não foi fácil para esses dois gestores, e vamos falar sinceramente tanto o governo do estado como a prefeitura.
Quais foram os erros e acertos na prefeitura de Salvador durante o auge da pandemia? E Quais foram os erros e acertos do Governo do Estado, que o senhor teria feito diferente, se fosse o governador naquela época?
ACM Neto: É fácil ser engenheiro de obra pronta. Eu não gosto de ser engenheiro de obra pronta. Nós vivemos ali o momento mais desafiador da história recente da humanidade, algo que vai ficar marcado para sempre na vida de todos nós e que vai ser contado para todas as gerações futuras, pelo que aconteceu com a sociedade com a vida das pessoas, pela lamentável marca de cerca de 700 mil vidas perdidas no Brasil. Desde o começo eu foquei que a prioridade teria que ser cuidar da saúde e da vida das pessoas e fiz tudo que estava ao meu alcance, fiz todo o esforço possível, para que não houvesse colapso no sistema de saúde, para que o município fizesse a sua parte. Em nenhum momento nós pedimos a carteira de identidade
para saber se a pessoa tinha nascido em Salvador ou no interior do Estado. Recebemos todo mundo e dei às mãos ao governo do estado, procurei o governador, mesmo ele sendo de um partido adversário do meu, mesmo fazendo uma política contrária minha. Eu corria atrás eu fui atrás e fiz essa ponte, que eu acho que foi essencial. Demos uma demonstração de maturidade, de responsabilidade, de desprendimento político de colocar as pessoas em primeiro lugar. E é assim que eu pretendo agir como Governador, caso seja eleito, com os prefeitos da Bahia e com o governo federal, qualquer que seja o presidente escolhido.
Em relação às coisas que o governo do estado deixou de fazer ou como eu atuaria diferente da maneira que atuou o governador, eu não tenho dúvida que na Educação. Eu acho que eles demoraram para dar uma resposta aos alunos da rede estadual e depois essa resposta foi muito acanhada, eles não se preocuparam em assegurar o ensino.
remoto, em assegurar a compensação do tempo perdido presencialmente na sala de aula. Tanto que a Bahia tirou nota zero na educação durante a pandemia. Eu acho que essa foi a principal falha do Governo do Estado. Ali como Prefeito eu tive que tomar decisões super difíceis, decisões que algumas delas partir o meu coração, me colocaram em uma situação de olhar pra pra mim mesmo e perguntar. 'Poxa meu Deus porque eu estô aqui nesse momento?' Mas depois eu compreendi que eu precisava estar ali naquele momento e precisava ajudar a cidade a enfrentar o que enfrentou e graças a Deus superamos a fase mais difícil da pandemia e Salvador não teve o que vimos em outros lugares do Brasil. Aquelas cenas terríveis de falta de respirador, de pessoas morrendo na porta de UPA, porque não tinham atendimento.
Emmerson José: Estudiosos apontam que poderíamos ter uma década de atraso na educação como reverter isso se o senhor for candidato ao governo do estado na Bahia?
Vamos ter que compensar o tempo perdido pelos alunos dando reforço escolar, o que não foi feito nesses últimos anos pelo governo do estado. Desde 2020 não houve uma estratégia para recuperar o tempo perdido. Dois anos é muita coisa, principalmente para quem depende da educação pública, porque as crianças que estudam em escolas particulares normalmente tiveram educação remota, muitas conseguem ter um tablet, celular, um professor de banca. É bem diferente.
Então a gente vai ter que recuperar o tempo perdido, dando tablet para todos os alunos da rede estadual, assegurando conectividade ampla para os alunos da rede estadual e conteúdo no momento que eles não estiverem estudando. Reforço de matemática e português, sobretudo no contraturno. Se a criança não estudar em tempo integral, se o jovem não está em tempo integral vai estar
em casa aprendendo com o seu tablet e aprendendo à distância sobretudo matemática e português. Então é recuperar esse tempo perdido tão necessário para diminuir esse 'gap', essa diferença enorme que existe já entre o estudante da rede pública e da rede particular que foi agrava pela pandemia.
Considerações finais
"Mais do que pedir o voto no 44 no dia 2, eu quero pedir a vocês uma reflexão. Reflitam muito sobre os candidatos que estão disputando essa eleição, sobre a história de cada um o currículo de cada um, as realizações de cada um o que cada um já fez. As propostas. Quem de fato está preparado para ser governador do nosso Estado. Eu tenho certeza que se eu estiver, se merecer a confiança de vocês, não vou poupar esforços. Vou dedicar o melhor da minha energia para entregar ao povo baiano o melhor governo de todo o Brasil."
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