Na noite desta quinta-feira (25), o candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, foi o terceiro entrevistado do Jornal Nacional na rodada de entrevistas que acontece, até sexta-feira (26), com candidatos a Presidência da República nas eleições 2022.
Em ordem definida por sorteio, Jair Bolsonaro (PL) abriu a série na segunda-feira (22); na terça (23) foi a vez de Ciro Gomes e nesta quinta (25), Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Simone Tebet (MDB) encerra a rodada na sexta-feira (26).
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Em entrevista conduzida por William Bonner e Renata Vasconcellos, o candidato teve 40 minutos para responder perguntas, e ao final, 1 minuto para considerações finais.
Entre os temas discutidos, foram abordados corrupção, economia, política e alianças, orçamento secreto, agronegócio, política internacional.
Confira alguns destaques da entrevista:
Corrupção
"Qualquer hipótese, de alguém cometer qualquer crime, por menor ou maior que seja, essa pessoa será julgada, essa pessoa será investigada, essa pessoa será punida ou será absolvida", afirmou Lula ao ser questionado sobre a corrupção.
Economia
"Gerar emprego, gerar melhoria das condições das pessoas. […] Eu vou voltar para provar que é possível fazer mais. […] Pretendo fazer uma gestão de acordo com o que nós construímos", disse o candidato sobre economia.
Política e alianças
"Nenhum Presidente da República no regime presidencialista governa sem ter relação com o Congresso Nacional. […] Acabou o presidencialismo", respondeu o candidato sobre a relação entre política e as alianças.
Orçamento secreto
"Não é moeda de troca. Isso aqui é a usurpação do poder. Ou seja, acabou o presidencialismo. [...] Eu tenho consciência é tentar trabalhar durante o processo eleitoral e acabar com essa história de semi-presidencialismo", disse ao ser questionado sobre orçamento secreto.
Agronegócio
"Nossa política é defesa da Amazônia, do Pantanal, da Mata Atlântica. […] Nós precisamos explorar corretamente, cientificamente, a biodiversidade da Amazônia", afirmou ao ser questionado sobre o agronegócio e a Amazônia.
Política internacional
"O Brasil vai ser amigo de todo mundo. O Brasil não tem contencioso internacional", disse o candidato Lula sobre a relação dele, caso eleito, com outros líderes internacionais.
Considerações finais
"Olha, eu queria dizer ao povo brasileiro, que nós vamos cuidar do povo brasileiro. Eu não gosto de usar a palavra governar, eu gosto de utilizar a palavra cuidar, ou seja, tentar colocar o pobre no orçamento do país, tentar fazer com que as pessoas possam chegar as universidade, e vocês sabem que eu tenho orgulho de ter sido o presidente que mais fez universidades, que mais fez escolas técnicas, que nós pegamos o Brasil com 3,5 milhões de estudantes universitários e deixamos com 8 milhões. Ou seja, esse país é um país do futuro, que nós vamos construir, não existe nenhuma experiência de país que ficou rico sem investir na educação. Então nós vamos voltar para investir na geração de emprego, aliás, uma coisa importante, nós temos quase 70% das famílias brasileiras endividadas, e a grande maioria delas é mulher. 22% endividadas porque não consegue pagar a conta d'água, a conta de luz, a conta do gás. Nós vamos negociar essa dívida. Pode ficar certo que nós vamos negociar com o setor privado e o setor financeiro, porque nós precisamos fazer que com que o povo volte a viver com dignidade…", finalizou o candidato.
Nesta terça-feira (23), o candidato entrevistado será Simone Tebet.
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Redação iBahia
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