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Look adequado para um dia de trabalho, com um detalhe: olha a sensualidade das costas com renda. No ambiente de trabalho, a jaquetinha por cima é fundamental, mas depois do expediente, se rolar um happy hour, ela está pronta. Dica: o único errinho é o sutiã cor de pele aparente. |
Na entrevista de seleção para o preenchimento de uma vaga ou no dia a dia do ambiente de trabalho, o modo de vestir diz muito sobre o profissional e pode determinar a maneira como outras pessoas o percebem. Neste campo, as escolhas devem ser norteadas pelo bom senso sempre, pois um elemento fora do lugar pode comprometer a credibilidade.Os homens são bem mais resolvidos quando o assunto é o que vestir para o trabalho. A depender do ambiente, uma calça jeans ou social, uma boa camisa bem passada e um sapato básico resolvem tudo. Já as mulheres... Estão quase sempre na linha tênue entre o adequado e o inadequado do dress code profissional. Transparências, saltos finos, peças curtas ou justas, sutiã aparente, bolsas enormes e tantos outros exageros devem passar longe do guarda-roupa ideal para ir ao trabalho. Quem dá a dica é a consultora de imagem Priscila Seijo. Formada em Marketing e pós-graduada em Imagem pelo Senac, ela ressalta que a sensatez é o melhor caminho para escolher um look de acordo com os ambientes frequentados, ao mesmo tempo que é preciso desapegar-se de certas convenções. “Não existe nenhum código que diga que advogadas, por exemplo, não podem usar um casaco com estampa de onça discreta, mas elas não usam”, cita. Quem tem dificuldades para coordenar essas informações e fazer escolhas que beneficiem, de fato, seu biotipo, pode contar com uma consultoria de imagem. O serviço ajuda a pessoa a descobrir seu estilo, a cartela de cores que ressaltam os pontos fortes e os melhores tipos de roupas e acessórios, que valorizam seu corpo. Também quem deseja trabalhar com imagem e ajudar outras pessoas pode ingressar no curso de Imagem e Análise Cromática, ministrado pela própria Priscila Seijo, com duração de quatro sábados.
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Consultora Priscila Seijo afirma que tons de pele, cabelo e olhos ajuda a definir quais são as cores de roupas que mais favorecem a pessoa |
Cores - Na análise cromática, explica a consultora, leva-se em conta a cor de olhos, pele e cabelo. A depender do tom, cada pessoa tem à sua disposição uma cartela de cores que combinam melhor com sua fisionomia. “As cores só interferem do busto para cima. Em calça, cinto e sapato não interferem. Também definimos o tom de cabelo certo, o acessório que deve ser utilizado, o corte de cabelo a partir do formato do rosto, além do tipo de óculos e o colarinho de roupa. É importante a descoberta do estilo também”. Todos esses detalhes, de acordo Priscila Seijo, compõem a imagem do profissional, dentro e fora da empresa. Quem lida diretamente com o público, visita clientes e tem reuniões externas precisa prestar atenção a esses pontos, e mesmo quem atua internamente não deve esquecer de cuidar da aparência. “Ninguém tem obrigação de estar ao lado de alguém sem asseio. A composição da imagem engloba tudo isso, não é só a roupa, é a conduta também. A gente tem que ter respeito ao próximo, ao chefe, que quer que a pessoa preze pelo nome da empresa, mesmo estando fora, no caminho para casa, no shopping”. É bem verdade que a aparência traduz 24 horas o que você é e faz, mas de nada adianta cuidar só da “embalagem” se não houver conteúdo para apresentar. “ Você precisa saber a teoria, ter a prática e usar sua imagem para passar isso. Se tem conteúdo, é muito bom no faz, então, mostre”, ressalta Priscila.
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Calça jeans + t-shirt + colete ou jaqueta com bota ou sapatilha de oncinha = ideal para jornalistas, arquitetas, profissionais liberais. Para um toque de glamour à produção básica, nada melhor do que um cintinho em animal print. |
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Vestidos não precisam ser longos, mas o comprimento certo é até um dedo acima do joelho, a exemplo do modelo xadrez. Os mais curtos, como o preto, devem ser acompanhados por meia-calça. |
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O vestido estampado em tom cinza é uma boa opção para mulheres que atuam em escritórios ou como empresárias, por exemplo. O toque de sofisticação é garantido sem excessos. No caso da modelo Dani Freitas, a fisionomia dela foi favorecida com o cinza, que é uma das cores de sua cartela. O modelo com decote em "V" foi cuidadosamente escolhido pela consultora Priscila Seijo para disfarçar o volume dos seios, mas como o objetivo é o trabalho, nada de decotes muito profundos. |
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Apesar de bonito, esse vestido está longe de ser ideal para ir ao emprego. Além do brilho em excesso, é muito aderente ao corpo. Atenção: roupa justa nem sempre é sinal de sensualidade. Olha como o vestido apertado achatou os seios da modelo. A gola arredondada também não a favoreceu por causa do volume do busto. |
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Alfaiataria é sempre uma boa opção para dias de trabalho, mas neste caso não se aplica: o short é muito curto e usado com o top transparente e de babados não ficou nada elegante. Outro detalhe lastimável na produção: alcinhas muito finas que deixam o sutiã aparecendo. E o tamanho da bolsa? Totalmente inadequado para o trabalho, prefira as de tamanho médio. |
Serviço: Curso de Imagem Duração: Quatro sábados (9h às 15h) Investimento: R$ 950 Contato:
[email protected] *Agradecimentos: Consultoria de Imagem Salvador, Dani Freitas, autora do blog Formando Divas e Elementais, que possibilitou a montagem dos looks em uma de suas lojas.