Uma das séries mais comentadas da Netflix chega ao terceiro ano com mais suspense, um roteiro melhor e sem a polêmica que marcou a estreia e dividiu o público. Assim como seus personagens, a terceira temporada de ’13 Reasons Why’ é mais madura, apresenta situações mais elaboradas, propõe novas discussões e consegue prender mais o público.
O salto de qualidade é considerável. Ao continuar mostrando os altos e baixos dos adolescentes da Liberty, a série tenta superar os estereótipos das outras duas temporadas e entrega uma história mais factível. O que de melhor acontece é a reviravolta do roteiro ao deixar a personagem Hannah Baker no passado, recorrendo à sua história de forma pontual, quase imperceptível. O foco dessa nova temporada é o playboy Bryce Walker, que desaparece e em seguida é encontrado morto.
Com mais cara de thriller, ’13 Reasons Why’ continua com sua missão (às vezes cansativa) de falar sobre bullying, depressão, assédio sexual e uso de drogas, mas desta vez o faz com os pés no chão. Ainda não é uma série do tipo imperdível, mas é inegável que a cada temporada os criadores tentam se redimir do equívoco inicial e conseguem pautar as discussões de uma maneira mais interessante e inteligente, propondo análises e soluções reais, para tentar cumprir com o objetivo da série.
*Heyder Mustafá é jornalista e produtor cultural formado pela UFBA, editor de conteúdo da GFM e Bahia FM, apresentador do Fala Bahia e apaixonado por cinema, literatura e viagens.
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Redação iBahia
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