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'A música baiana vai continuar bebendo da fonte das raízes negras', afirma o jornalista e pesquisador musical Marcelo Argôlo

Profissional fez parte do 18º episódio do Mesa de Bar Podcast que abordou o tema "Música Brasileira"

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Redação iBahia

26/09/2022 às 19:15 - há XX semanas
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					'A música baiana vai continuar bebendo da fonte das raízes negras', afirma o jornalista e pesquisador musical Marcelo Argôlo
Foto: Divulgação

O Mesa de Bar Podcast lança nesta segunda-feira (26) o 18º episódio da nova temporada, com a participação do jornalista e pesquisador musical Marcelo Argôlo, que falou sobre a música brasileira, com destaque para a música baiana.

Durante o bate-papo, Argôlo resgatou o histórico ancestral negro, que sempre foi base para as construções musicais no país, mas alerta para o apagamento de artistas negros e baianos por parte da indústria musical.

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"Eram artistas que saíram da Bahia e foram para o Rio, fazer lá o que já faziam aqui. Mas não há registros de quem ficou”, disse o jornalista.

Ele também fez uma análise sobre o Axé Music, inclusive com a afirmação de que o gênero, sucesso no passado, está morto.

"Se você colocar no Spotify, tem alguma playlist editorial 'Axé Music'? (…) Qual é o principal espaço no mercado da música hoje? [O Spotify], e não há uma playlist pro Axé Music lá", afirmou.

Contudo, destaca que a música baiana é muito maior e mais plural que o Axé, e que vem trazendo nos últimos anos fortes nomes em diferentes searas musicais.

"A música vai continuar nessa tendência de dialogar o que há de mais novo e contemporâneo e global na música global com a matriz negra, afro dos terreiros e da cultura negra da Bahia. Não sei dizer o que vai dar, mas tenho certeza que a matriz negra sempre será base. É o solo de onde vai surgir qualquer coisa a partir do for plantado. A música baiana vai continuar bebendo desta fonte, das raízes negras, porque é a matriz identitária".

Apresentadores do Mesa de Bar Podcast


				
					'A música baiana vai continuar bebendo da fonte das raízes negras', afirma o jornalista e pesquisador musical Marcelo Argôlo

Allana Gama é baiana da Cidade Sol, tem 27 anos e vive há 10 anos em Salvador. Além de ser host e roteirista do Mesa de Bar Podcast, ela também trabalha como gerente de conteúdo digital e é Mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea. Na maioria dos dias ela gosta de gente, por isso sempre que possível, materializa suas escutas em textos, roteiros, entrevistas ou episódios novos do Mesa.

Thiago Lucas é baiano de Patamares, tem 35 anos e está há 8 morando em São Paulo. Além de ser editor e co-host do Mesa de Bar Podcast ele é produtor de trilha sonora, vocalista e pai da banda LunaLibre, onde canta suas composições em rock-brega-psicodélico.

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