No feriado de 12 de outubro, a partir das 09h, na Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê, no Curuzu, será lançada nacionalmente a série de animação colombiana “Guilhermina e Candelário”. Produzida em 2012 pela Fosfenos Media e Señal Combia, a animação traz como protagonistas os irmãos negros Guilhermina e Candelário que vivem em um cenário simples, mas que guardam uma grande riqueza: a relação que estabelecem entre si e com seus familiares e amigos.A TVE exibirá quatro episódios em sequência, às 9h45 e às 13h. A partir de então, o desenho será exibido de segunda a sábado, na faixa Hora da Criança. Entrarão no ar 20 episódios, de 12 minutos cada, que abordam o cotidiano dos dois irmãos, cuja capacidade de sonhar transforma cada dia em uma incrível aventura.
Os irmãos Guilhermina e Candelário compõem uma família negra, muito parecida com milhões de famílias brasileiras, atualmente pouco representadas nos meios de comunicação. A série infantil tem a maioria dos seus personagens negros e surge para preencher essa lacuna e valorizar a história e a cultura negra. É um dos primeiros desenhos do gênero com protagonistas negros a ser exibido na TV aberta brasileira.A aquisição da série se alinha à adesão da Empresa Brasil de Comunicação – EBC ao programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma vez que cumpre o papel de colocar em tela personagens negros, especialmente para o público infantil, que dificilmente conta com produções deste tipo."Guilhermina e Candelário” apresenta valores de sociabilidade importantes para a infância, apresentados ao público através das pequenas descobertas dos irmãos, contadas com muita música e alegria. Por fim, a série apresenta ótima execução técnica e artística, possui alta definição (HD) e é inédita na TV do Brasil, tanto aberta quanto por assinatura.
"Guilhermina e Candelário” contará com eventos de lançamento apoiados pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR), pelo Governo do Distrito Federal (SEMIDH e SECULT), pela Prefeitura de São Paulo (SMPIR), pelo Governo da Bahia (SEPROMI/SEC-IRDEB/SECULT) e pelo Governo do Maranhão (SEPIR). O objetivo é dar visibilidade ao programa, contribuindo para a reversão das representações negativas da pessoa negra e fortalecendo autoestima, a história e a cultura afrolatino-americana no Brasil, sobretudo entre educadores e crianças.
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