O nome dela é Larissa de Macedo Machado. Mas para o mundo, é apenas Anitta. A carioca, nascida em Honório Gurgel - zona norte do Rio de Janeiro, deu os primeiros passos na carreira artística quando tinha 8 anos. Naquele ponto, ela não imaginava que seria uma das maiores cantoras do Brasil, com direito a indicação ao Grammy.
Em termos práticos, nem os próprios brasileiros, tinham noção que aquela menina que cantava 'Prepara' iria chegar tão longe. Até hoje, quando completa 30 anos, ela nos surpreende pela alta capacidade de se reinventar e alcançar espaços inatingíveis e premiações renomadas. Pois bem, os detalhes do caminho que tornou a jovem funkeira em um fenômeno, você acompanha abaixo:
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Início de tudo
Larissa tinha uma vida humilde. O pai atuava como vendedor e a mãe como costureira. Ser cantora internacional não estava nos planos dela, mas ainda assim, o talento já era evidenciado nos corais da igreja e na internet.
Desde pequena, ela tinha o foco de ser rica e famosa. Mas como? Para ajudar na realização da filha, a mãe tratou logo de incentivar e colocar a pequena, com 11 anos, para estudar inglês e a fazer aulas de dança. Deu certo!
Aos 16 anos, a carioca foi descoberta pelo Furacão 2000. Ela publicava vídeos e um deles chegou a direção do programa. Depois disso, a vida de Larissa nunca mais foi a mesma.
O Show das Poderosas (2013) foi a primeira grande criação de Anitta, que fez sucesso com o público alcançando 1 milhão de visualizações, em apenas uma semana. Depois, vieram inúmeros sucessos como 'Não para', 'Menina má', 'No meu talento', 'Deixa ele sofrer'; e é claro, feat's. Muitos feat's.
Carreira Nacional
Para os especialistas do cenário musical, a carreira de Anitta foi como um raio. Através das parcerias, a cantora foi evidenciando o próprio talento e lançando hit após hit. Por exemplo, em 2015, com 'Bang', ela adquiriu um disco de platina e a canção 'Deixa ele sofrer' levou a artista a ser a primeira cantora brasileira a ocupar o topo do Spotify Brasil.
A sequência de clipes, sucessos musicais e parcerias comerciais, destacou ainda Anitta como empresária e compositora. Nesse momento, com o 'boom' nacional ainda em destaque, ela se jogou no projeto inovador e internacional.
Carreira Internacional
Apesar de ter sido rotulada como cantora de funk, Anitta sempre sonhou grande. Tinha como referências Mariah Carey e Rihanna. E aos poucos, já com destaque nacional, ela buscou o reconhecimento de outros países. As parcerias com cantores sul-americanos foi um 'tiro' certeiro. Em 2016, ela participou da música ‘Ginza’, do cantor colombiano J Balvin, com quem posteriormente lançou mais duas músicas de sucesso: ‘Downtown’ e ‘Machika’.
Ainda no mesmo ano, Anitta gravou o hit ‘Sim ou Não’, com Maluma. Já em 2017, ela participou da música ‘Switch’, da cantora australiana Iggy Azalea. E simultaneamente lançou o projeto CheckMate, que a projetou sem restrições.
Lidar com o sucesso, nunca foi um problema para a cantora. Que segue inquieta e emplacando novos projetos e sucessos. A face empresária da artista é crucial no processo. Isso refletiu nitidamente na projeção do disco 'Kisses' e 'Versions of Me'.
Chegada ao Grammy
Com tantos lançamentos e diversas indicações a prêmios ao redor do mundo, Anitta chamou atenção e fez história. Ela foi indicada ao Grammy 2023, a maior premiação da indústria da música, na categoria de "Best New Artist", ou seja "Artista Revelação". A entrada na lista seleta de artistas brasileiros ,só veio com o sucesso de 'Envolver'.
Antes dela, só há registros de indicação para Astrud Gilberto, Eumir Deodato e Tom Jobim. Ou seja, ela foi a primeira mulher a ser indicada. Além do Grammy, Anitta também foi nomeada em outras grandes premiações mundiais como European Music Awards, MTV Video Music Awards e a versão latina do próprio Grammy.
Isso sem contar na revista Forbes, que a citou como uma das personalidades com menos de 30 anos que se destacaram e causaram impacto em suas respectivas áreas — no caso dela, a música. E na lista "30 Under 30" de 2023, que visa reconhecer artistas que fazem uma contribuição significativa para a indústria fonográfica mundial.
Não há como negar a importância dela no mundo musical e na emissão cultural do Brasil para o mundo. O melhor de tudo, é que ela não apresenta indicação de 'aposentadoria'. Ou seja, teremos muito mais de Anitta pelo mundo. Pode ter certeza...
Redação iBahia
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