icone de busca
iBahia Portal de notícias
ENTRETENIMENTO

Cyria Coentro estará em série que estreia em abril na Globo

Atriz baiana vai protagonizar 'O Avental Rosa', de Jayme Monjardim

foto autor

Redação iBahia

12/03/2017 às 14:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:50 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

Depois de encerrar sua participação na novela Velho Chico, a baiana Cyria Coentro, 50 anos, recebeu do diretor Carlos Araújo o convite para atuar na supersérie (uma série de longa duração, porém mais curta que uma novela) Os Dias Eram Assim, que estreia na faixa das 23h no próximo mês. “Recebi o convite de Carlos, que era um dos diretores de Velho Chico, e fui com a equipe para o Chile, para gravar a primeira fase. Lá, ficamos em Chiloé, um complexo de ilhas ao sul do país. E estava muito, muito frio: em pleno verão, dava 15°C, mas a sensação era de 7°C ou 8°C”, lembra-se a atriz.

Em Os Dias Eram Assim, passada inicialmente nos anos 1970, Cyria interpreta Laura, uma brasileira casada com um médico, Hernando (o chileno Alfredo Castro). Junto, o casal mantém uma ONG que presta solidariedade a cidadãos que precisam de ajuda. A família decide então dar apoio ao protagonista da trama, Renato, vivido por Renato Góes, um brasileiro exilado em Chiloé, que recebeu muitos brasileiros como ele na época. Lá, Renato começa a se envolver com Rimena (Maria Casadevall), a jovem médica filha de Laura.

Cyria já encerrou as gravações da primeira parte, mas em poucos dias deve gravar a segunda, que será ambientada no Rio de Janeiro, nos anos 1980, indo até o período das Diretas Já. A novela vai mostrar a vida de pessoas comuns e como seus amores eram afetados pelo contexto histórico do Brasil.

Cenário

O destino escolhido para ambientar as cenas do exílio de Renato foi do diretor artístico da obra, Carlos Araújo. O diretor diz que se interessava pela beleza do cenário chileno, que ainda não conhecia. “Visualmente, a ilha causa um impacto interessante. Sempre quis gravar lá porque é muito cinematográfica. Foi uma motivação muito emocional, estava buscando coisas que mexiam com a gente”, justifica. Sophie Charlotte, Daniel de Oliveira, Susana Vieira, Gabriel Leone e Barbára Reis também estão no elenco.

Renato Góes se impressionou com o sobe-e-desce das águas dos lagos, que alteram o cenário em poucas horas. “O fato de eu ter filmado no meio do rio, dentro de um barco navegando e, poucas horas depois, voltar ao mesmo lugar andando foi bastante marcante”, relembra o ator.

Maria Casadevall diz que experiência de gravar em Chiloé foi mágica. “É uma parte do Chile que preserva toda a atmosfera mística da América Latina, mas de uma forma mais especial, quase intacta. Cada canto da ilha que você olha reflete a cultura de lá. Pude me conectar com essa energia”.

Depois de encerrar as gravações de Os Dias Eram Assim, Cyria gravou o longa-metragem O Avental Rosa, do diretor Jayme Monjardim, em que interpreta sua primeira protagonista no cinema. “No filme, faço uma cuidadora de pacientes terminais. É uma história sobre o humanismo e o amor ao próximo. É uma mulher solitária, mas muito envolvida com seus pacientes”. A atriz revela que Monjardim pretende, em breve, transformar o longa em série.

O filme deve estrear no final deste ano. O papel, diz ela, caiu-lhe muito bem: “Modéstia à parte, a personagem foi pensada para mim desde o início”, diz, em tom de agradecimento ao diretor, com quem já trabalho em quatro ocasiões na TV e um outra vez no cinema, em O Tempo e o Vento.

Los Catedrásticos

Cyria foi revelada no teatro, em 1989, no sucesso Recital da Novíssima Poesia Baiana. A montagem, que marcava a estreia do grupo Los Catedrásticos, satirizava os sucessos do axé music e tinha também Jackson Costa, Ricardo Bittencourt e Meran Vargens no elenco. “Los Catedrásticos é minha escola, minha família”, diz a atriz.

Em 1993, Cyria fez sua estreia na TV, em Renascer, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, com quem ela voltaria a trabalhar em O Rei do Gado (1996) e Velho Chico. Nesta última, interpretou a personagem Piedade, na primeira fase. “Foi um privilégio ter aquele papel e reencontrar Luiz Fernando Carvalho. Piedade teve um destaque imenso devido ao tratamento que ele deu e tive uma parceria ótima com Chico Díaz. Luiz Fernando é um mestre, um mentor da nossa teledramaturgia e da cultura nacional”.

Ansiosa para retornar ao teatro, Cyria diz que tem muito carinho por sua montagem mais recente, Love, que esteve em cartaz em Salvador no ano passado. “Fala de relações amorosas, em todos os estágios. E tem muita poesia, mas sem ser um recital”.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em entretenimento