A instalação de um jardim suspenso, em uma ação da '3ª Bienal da Bahia', vai chamar a atenção de quem visitar o Teatro Castro Alves, nos próximos dias. A armação do trabalho acontece, nesta quarta (6), às 16h, com o plantio de ervas sagradas e medicinais, sob a coordenação do Tata Mutá Imê, babalorixá do terreiro Mutá Lambô ye Kaiongo, da nação angola, com o objetivo de abrir os trabalhos, os caminhos e a visitação à obra 'O Tear do Terreiro', do artista porto-riquenho Luís Berríos-Negrón, que desenvolveu o trabalho durante o período em que esteve em residência artística no Instituto Sacatar, na Ilha de Itaparica. Para a '3a Bienal da Bahia', Luís Berríos Negrón propõe a reflexão sobre a relação do homem com a natureza através da realização de um pedestal social, uma estrutura, que, através dos percursos e espaços que instaura, pretende alimentar o imaginário coletivo.
Nascido em Porto Rico (território dos Estados Unidos no Caribe) e radicado em Berlim (Alemanha), Luis Berríos-Negrón é designer e arquiteto de formação. Fundou o Paramodular e o coletivo The Anxious Prop, além de ser professor convidado na Münster University for Applied Sciences.
O plantio acontece nesta quarta (6), mas a visitação será até 7 de setembro, de terça a domingo, das 12h às 18h, com estrada franca.