Fácil de fazer, impulsionador do sistema imunológico, regulador intestinal, somador energético e ainda está na moda. O Kombucha é uma bebida artesanal, levemente gaseificada, que surge da fermentação do chá preto adoçado com açúcar. O resultado é uma combinação de microorganismos, que trazem benefícios à saúde.
— As bactérias presentes no chá são boas para o organismo. Quando elas passam pela fermentação, liberam substâncias que vão agir no núcleo da saciedade, o que ajudaria também na perda de peso — explica o nutricionista Nícolas Mazzaropi.
Especialistas afirmam que o produto está livre de bactérias patogênicas causadoras de gastroenterites, sendo próprio para o consumo.
Os benefícios, porém, não eliminam os riscos. Para pessoas hemofílicas e mulheres grávidas ou que estão amamentando, por exemplo, o Kombucha pode ser prejudicial.
— Ele não é recomendado durante a gravidez. Na amamentação, pode atuar como um potente laxante no sistema digestivo do bebê. Além disso, se durante o preparo o chá mofar e for contaminado por fungos ou bactérias ruins, pode fazer mal à saúde — alerta a médica Luciana Ferraz.
Gosto é parecido com o de guaraná
O gosto do Kombucha pode ir de guaraná, sidra de maçã ou vinagre dependendo do tempo de fermentação. É possível controlar pelo tempo e quantidade de açúcar e chá utilizados.
Depois de 10 a 14 dias de levedação somente permanecem 3 gramas de açúcar simples por 110 gramas do chá. Dentre outras substâncias, o álcool de 0,5% a 1% também é produzido.
No entanto, não caracteriza bebida alcoólica. Durante o processo é formado o vinagre, que é rico em ácido acético. Ele é responsável pela degradação do álcool pelas bactérias acéticas. A fermentação continua mesmo depois da bebida estar engarrafada e colocada no refrigerador.
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Redação iBahia
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