Esqueça de uma vez por todas o tabu sobre transar no primeiro encontro. De acordo com um estudo realizado Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, o sexo pode ajudar na formação de laços afetivos e serve como um encorajamento adicional para o início de um relacionamento sério.
“O sexo pode preparar o terreno para o aprofundamento da conexão emocional entre estranhos”, garantiu Gurit Birnbaum, principal autor da pesquisa, ao Daily Mail.
O estudo foi realizado, no Centro Interdisciplinar de Herzliya, em Israel, com pessoas heterossexuais em quatro fases: encontro, dança e observar imagens eróticas. Os pesquisadores analisaram as reações dos participantes para cada estímulo com relação ao parceiro em potencial.
Como foi realizado o estudo?
Em um primeiro momento, os participantes de ambos os sexos foram apresentados a um parceiro em potencial e eram direcionados para sentar próximos de outras pessoas. Eles também precisavam dublar uma música ao lado da pessoa que considerava mais atraente e classificar o nível de desejo por ela. Os resultados provaram que quanto maior atração mais sinais de interesse e sintonia os indivíduos apresentavam pelo parceiro.
Na segunda etapa, homens e mulheres tiveram que dançar uma música romântica com indivíduos do sexo oposto que faziam da equipe de pesquisa para avaliar a intensidade da atração.
Na terceira etapa, os participantes observaram imagens eróticas e não pornográficas que eram apresentadas em uma tela por 30 milissegundos (pesquisadores acreditam que nesse período não tem como criar uma consciência da imagem). A ideia era estimular a discussão sobre dilemas interpessoais entre o possível casal. A conversa era gravada e os pesquisadores analisaram os níveis de resposta e carinho demonstradas pelos voluntários.
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Os pesquisadores pontuaram que quando o sistema sexual era ativado – ou seja, havia atração envolvida na conversa -, as pessoas se mostravam preocupadas com o bem-estar do parceiro em potencial, o que demonstra o interesse em um relacionamento.
Por último, 50 homens e 50 mulheres foram divididos em dois grupos, um grupo assistiu uma cena de filme erótico sem pornografia e o outro assistiu um vídeo sobre florestas tropicais da América do Sul. Depois, eles eram estimulados a responder um questionário verbal. O resultado foi que os que viram o filme erótico se mostram mais interessados em ajudar.
Conclusão da pesquisa
Segundo Harry Reis, co-autor do estudo, embora o impulso sexual e a conexão emocional sejam sentimentos distintos, processos evolucionários e sociais podem ter permitido que os seres humanos fossem mais propensos a se envolverem romanticamente com parceiros pelos quais estão sexualmente atraídos. “É o desejo sexual que mantém os parceiros juntos por tempo suficiente para que uma ligação de apego se forme”, explicou Gurit Birnbaum.
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Redação iBahia
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