Aproveitando o monopólio das concorrentes, a Skol lançou uma promoção e está comercializando sua latinha 'piriguete' a R$ 1. A ação tem feito sucesso no Campo Grande. Nesta quinta-feira (27), em uma rápida conversa com alguns ambulantes foi possível detectar, sem muito esforço, o nível de insatisfação por não estarem podendo vender a marca na região do circuito. "Nossa, nem me fale. Tem prejudicado muito só poder vender uma marca. O povo chega procurando e a gente não tem, aí não vende", disse um deles, que preferiu não se identificar.
Enquanto isso, a Schin vai fazendo o seu papel. Com preços de R$ 2 a unidade e a famosa promoção '3 por R$ 5', agrada aos foliões que querem a praticidade de não precisar sair do circuito para beber de outra fonte e, principalmente aos ambulantes que se posicionam bem no trajeto. "Pra mim não tem feito diferença, graças a Deus as vendas continuam boas", disse uma senhora que vendia próximo ao Teatro Castro Alves e também preferiu o anonimato.
Apesar do receio da maioria em falar sobre o assunto, os ambulantes da Skol eram os que mais comemoravam. Os blocos patrocinados pela marca também mantiveram o preço da latinha. No 'Amor e Paixão', que levava a assinatura do sambista Nelson Rufino, por exemplo, ela chegou a terminar, fazendo com que alguns foliões optassem por sair do circuito para buscar mais.
Desleal ou não, a verdade é que a concorrência forma uma verdadeira 'guerra de mercado'. A Schin e a Itaipava com a exclusividade, a Skol com o preço. Só resta saber quem vai lucrar mais.
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