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As maiores crises da história

Conheça um pouco mais sobre as crises que mais abalaram o mundo

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04/10/2011 às 13:35 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:27 - há XX semanas
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1929 - Crash Em outubro de 1929, as ações de Wall Street começaram a acumular sucessivas e violentas quedas. Até 1932, as ações no mercado americano perderam 90% de seu valor e um terço da população estava desempregada. Era o Crash de 1929. O maior efeito sobre o Brasil foi a queda do preço do café, então um dos principais produtos de exportação do país. 1973 - Crise do Petróleo Com a Guerra do Yom Kippur, a Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo decidem deixar de fornecer petróleo às nações que apoiaram Israel no conflito com o Egito e a Síria. A conseqüência foi o aumento nos preços do produto, que atingiram a casa dos US$ 12 em 1974, quatro vezes maior do que no ano anterior. No Brasil, o efeito mais notável foi a desaceleração do crescimento iniciado com o chamado “milagre econômico”: de 9% para 4,6% em 1978. 1982 – Moratória Mexicana O México atola-se em uma crise que culmina com a surpreendente moratória do governo mexicano em agosto de 1982. Mais de 40 países recorreram ao FMI, incluindo o Brasil, que viu a retração de seu PIB em 5% e a inflação ultrapassar os 200%. 1987 – Queda histórica Em 19 de outubro de 1987, o índice Down Jones sofre a maior queda de sua história em um único dia: 22,6%. A combinação de temores com os empréstimos bancários, a desaceleração da economia e a desvalorização da moeda americana injetou pânico nos mercados americanos e o temor se alastrou pela Europa e pelo Japão. O Brasil quebrou novamente, suspendendo o pagamento da dívida. 1997 – Crise da Ásia Em 1997, um rápido processo de fuga de capitais e desvalorização cambial entre os Tigres Asiáticos (Tailândia, Malásia, Coréia do Sul, Hong Kong, Indonésia e Filipinas) espalhou medo aos mercados internacionais, em grande parte pela surpresa de ver mercados supostamente sólidos e confiáveis sucumbirem a uma crise financeira. 1998 – Crise da Rússia Com a crise asiática, o preço dos commodities caiu em todo mundo e a Rússia, cuja economia depende largamente da exportação de commodities como gás natural e petróleo, declarou calote de sua dívida externa privada de curto prazo. A manobra acendeu a luz de alerta entre os investidores, que passaram a evitar mercados emergentes. Após ter passado quase sem sentir os efeitos da crise da Ásia, o Brasil foi afetado, enfrentando forte fuga de dólares. O governo reagiu elevando a taxa de juros, que chegou ao pico de 45% no início de 1999, e desvalorizando o Real, que até então mantinha a paridade com o dólar. 2001 – Ataque de 11 de Setembro Os ataques terroristas provocaram a semana mais violenta na história das bolsas dos EUA, por qualquer indicador financeiro. A queda de 1370 pontos no índice Dow Jones foi uma das piores do século, com os investidores perdendo mais de 8 trilhões de dólares, ou 10% do valor total do mercado de ações. Uma recessão moderada atingiu os Estados Unidos, e surgiram as primeiras advertências sobre os riscos no mercado imobiliário.

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