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Bichos de estimação: como encontrar o pet ideal para o seu filho

Médica Veterinária explica os benefícios de ter um pet convivendo com uma criança

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05/10/2015 às 12:27 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:51 - há XX semanas
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Como o Dia das Crianças é celebrado neste domingo (12), fica cada vez mais difícil os pais conseguirem driblar os pedidos de presentes dos filhos. Mas nem todos os pequenos sonham em ganhar brinquedos, como bonecas e videogames. Alguns querem apenas ter um bichinho de estimação e aproveitam esta época do ano para confessarem este desejo. Foi o caso de Ana Carolina, de 8 anos, que sempre quis ter um cachorro em casa, mas só decidiu contar a novidade à família quando percebeu que o Dia das Crianças se aproximava. "Queira um Poodle. Acho ele tão lindo. Queria um filhotinho para cuidar até ele crescer", derrete-se. Para a mãe dela, a funcionária pública Anaildes Araújo, existe uma dificuldade em realizar o sonho da filha. "Precisa ter muito cuidado quando se tem um cachorro em casa. Nós costumamos viajar muito e, por isso, não teria com quem deixá-lo. Falei para ela que poderia ter um gato, que acho que seja mais independente do que o cachorro", conta ela. A preocupação de Anaildes é válida. Segundo a médica veterinária Catarina Sepulveda, ter um animal de estimação em casa requer muita atenção. "O cuidado com a saúde do animal é extremamente necessário pelo pet e por toda a família. É preciso levar ao veterinário assim que houver a adoção. Ele irá explicar as necessidades alimentares, higiênicas, períodos de vacinas e vermifugação (tratar e prevenir vermes no seu pet)", explica ela, que ainda alerta os pais a como orientar os pequenos com a chegada dos bichinhos em casa: "as crianças precisam saber que o animal é um ser vivo que sente fome, sede, medo, dor e alegria. Precisando, assim, de cuidados e carinho e que, a partir de agora, elas ajudarão nesse cuidado para o bichinho ficar feliz".
No entanto, antes de escolher o pet para seu filho, é necessário também observar a idade da criança, além da personalidade dela. De acordo com a veterinária, existe um animal para cada fase. "Crianças muito pequenas (até 3 anos) irão fazer carinhos mais grotescos, passando a mão na boca do animal, puxando o pelo e até, por vezes, mordendo o rabo. Nesses casos precisamos pensar em um animal que tenha o comportamento calmo e permita tais ocorrências para evitar acidentes. Já as crianças acima de 3 anos e que sejam calmas, podem casar bem com gatos mais adultos, cães de personalidade tranquila, peixinhos e coelhos que gostem de carinho. No caso das crianças acima de 3 anos que são agitadas, os pais podem procurar um animal que acompanhe seus filhos nas brincadeiras e caminhadas", revela ela. Catarina ressalta ainda que a relação entre um animal e uma criança trazem muitos benefícios, entre eles, responsabilidade e aprendizado: "enriquecimento emocional e psicológico. Aprender a respeitar independente da espécie e tamanho. Aprender lições de amizade. Aumento da atividade física com prazer, reduzindo a possibilidade de obesidade e o nível de estresse que hoje encontramos até nas crianças, além de aprender a lidar com perdas, já que os pets vivem menos que nós". Confira outras dicas da veterinária antes de adquirir um bichinho de estimação para seu filho:
- Se não tem um pet e nasceu um bebê, pense bem antes de adicionar mais um membro à família. Crianças pequenas (até 3 anos) podem carrear muito trabalho junto a um pet. Se mesmo assim ele persistir, dê preferência à animais adultos com comportamento mais calmo. - Só espere uma colaboração ativa no cuidado com o pet por crianças acima de 7 anos. Porém, independente da idade, é importante os ensinamentos como cuidados com higiene, alimentação e atenção aos pets. - Nunca esqueça que a família deve adotar o pet. As crianças podem mudar de foco a posse responsável deve ser dada como exemplo ao seu filho. Pode sobrar pros pais, ou responsáveis, os cuidados com o bichinho. - Caso for comprar um, lembrar de consultar o comportamento da raça quanto à crianças e espaço. - Caso for comprar algum filhote observe o comportamento dos pais do filhote que, provavelmente, se refletirá no filhote. - No caso dos gatos, eles precisam de um período maior para descanso e uma criança agitada pode estressar o animal, podendo levar à acidentes. - Na escolha do novo amiguinho do seu filho, faça carinhos um pouco mais fortes, rodeie o animal, ponha a mão na boca, pegue nas patinhas e no rabo. Observe a reação do pet, pois as crianças podem reproduzir esse comportamento e o animal deverá aceitar.

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