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Como a baixa da taxa Selic impacta no setor imobiliário

Um dos segmentos mais impactados é o setor imobiliário e, consequentemente, aqueles que buscam imóveis também perceberão as mudanças

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Redação iBahia

19/08/2020 às 13:23 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:43 - há XX semanas
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Em agosto deste ano, o Comitê Brasileiro de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 2% ao ano. A taxa básica de juros da economia brasileira é definida a cada 45 dias pelo Comitê, que é ligado ao Banco Central, e se baseia em inúmeros indicadores financeiros do país para chegar a ela. Basicamente, a Selic influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como empréstimos, financiamentos e retorno em aplicações.

Mas como isso impacta diretamente nossas vidas? Um dos segmentos mais impactados é o setor imobiliário e, consequentemente, aqueles que buscam imóveis também perceberão as mudanças. Nesse setor, essa taxa de juros, a menor desde o início da série histórica, em 1996, pode contribuir para que as taxas de financiamento fiquem mais atrativas.

Enquanto a queda da taxa básica reduz o retorno financeiro sobre investimentos em renda fixa e aplicar dinheiro na bolsa pode assustar muita gente pela alta instabilidade da Bovespa, pegar um empréstimo no banco, ou seja, financiar, se torna mais vantajoso com a taxa Selic baixa. E é aí que o setor imobiliário é impactado positivamente.

Já que o financiamento de crédito é o meio mais utilizado pelos brasileiros para a compra do imóvel, e ele é mais vantajoso neste momento, a procura nesse setor tende a aumentar. Além disso, como o momento atual é de resseção, os processos dos imóveis tentem a cair.

Investimento

Como as outras opções mais conhecidas de investimento estão mais instáveis, a ideia de comprar um imóvel para investir se intensificou. Isso porque os imóveis estão tendo uma valorização maior do que à Selic, e se você incorpora a renda do aluguel, essa rentabilidade é maior ainda.

Para calcular o retorno financeiro no investimento em imóvel, é preciso fazer a conta do valor do aluguel que será cobrado em relação ao investimento total.

Para isso, você pode dividir o aluguel líquido pelo custo total do imóvel. Depois, multiplique por 100, para chegar a um valor percentual, e compare esse valor com o rendimento mensal de outras aplicações.

Aumento das vendas

A baixa da Selic e a busca por imóveis mais espaçosos e confortáveis, uma vez que a pandemia nos obrigou a ficar mais em casa, fez com que o setor financeiro se surpreendesse com os resultados positivos.

Levantamento feito pela Fipe Zap, realizado com dados do primeiro trimestre deste ano, apontava para uma expectativa de queda nominal de 5,6% no preço dos imóveis ao longo dos próximos 12 meses. No entanto, nos meses seguintes houve um aumento nas vendas com alta nominal de 0,23% do preço médio de venda em maio, maior do que as variações apresentadas em abril (0,20%) e em março (0,18%).

Em Salvador, por exemplo, em junho foi observada uma variação positiva de 0,08% nas vendas de imóveis, com acúmulo otimista de 0,99% ao ano.

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