Não é apenas em sua parte residencial e no desenvolvimento comercial que o Cabula tem se destacado. O bairro também tem suas raízes na tradição que representa a história de Salvador. Um desses representantes históricos é o 19º Batalhão de Caçadores, também conhecido como Batalhão Pirajá ou simplesmente 19º BC.
Localizado na Rua Silveira Martins, o 19º Batalhão de Caçadores é uma unidade do Exército Brasileiro. Ele é mais um dos atrativos que ficam no bairro do Cabula e tem esse nome em lembrança à Batalha de Pirajá, durante a Independência da Bahia, ainda no século XIX.
Leia também:
O 19º BC possui um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica de Salvador – a chamada Mata do Cascão. Ele foi fundado em 16 de janeiro de 1920 e é subordinado a 6ª Região Militar. O seu atual comandante é o Coronel Wellington Rocha Cruz Filho.
História
Ele teve origem no 11º Regimento de Infantaria, Regimento Tiradentes, em um decreto assinado no dia 11 de dezembro de 1919. Foi preciso pouco mais de um mês para que as providências para a criação do batalhão fossem tomadas. Inicialmente, ele foi organizado e instalado no Forte de São Pedro, em Salvador.
Durante a década de 1920 e 1930, o 19 BC foi chamado a intervir em algumas campanhas pelo Brasil. Mas foi apenas em 18 de agosto de 1953 que o batalhão foi homenageado e denominado como 19º Batalhão de Caçadores de Batalhão Pirajá.
Atividades
O 19º BC tem como um de seus objetivos formar reservistas para compor a reserva do Exército. Além disso, a corporação busca cooperar com o desenvolvimento humano da Bahia, por meio de ações subsidiárias, e participar de operações internacionais, quando solicitado.
Área verde
É no 19º BC que fica a Mata do Cascão, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica de Salvador e que abriga nascentes do Rio Cascão. Ela fica situada nos fundos do quartel do 19º Batalhão de Caçadores, que é responsável pela preservação da vida e grande biodiversidade no leito e nas margens do Rio Cascão.
Essa área protegida é cercada por muros e tem acesso controlado. Sua entrada acontece pela Rua Silveira Martins, mas é também confinada pelos muros que estão na Avenida Paralela. Antigamente, as trilhas da mata só eram percorridas por soldados em treinamento, mas agora passaram a ser utilizadas também por pesquisadores e visitantes, desde que haja uma autorização do comando do 19º BC.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!