Os cerca de 25 mil cordeiros que vão trabalhar nos seis dias de Carnaval em Salvador vão receber R$ 54 como pagamento por cada dia de trabalho. O valor já incluí o transporte de ida e volta. A diária e outras medidas foram anunciadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), as associações de bloco e o Sindicato dos Trabalhadores Cordeiros (Sindcorda), na tarde desta sexta-feira (17), na sede do órgão, no Corredor da Vitória.
O aumento representa 7% a mais do que o que foi oferecido no carnaval de 2016. Os cordeiros vão trabalhar de 6h à 7h por dia e terão que receber Equipamentos de Proteção Individual (EPI), composto por luvas, protetor auricular e sapato fechado. Eles terão direito também a um lanche: dois biscoitos e uma garrafa de água.
Todas as ações constam em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado no final de 2016, mas só divulgado nesta sexta. O documento foi assinado por 22 dos 39 blocos que desfilarão na festa deste ano e é permanente, o que significa que todas as garantias conquistadas serão mantidas nos próximos anos da festa. A única exceção é o valor da diária que terá que ser reajusta a cada ano.
As empresas serão responsáveis também por criar camisetas padronizando os cordeiros e se descumprirem qualquer um dos pontos do acordo serão multadas com valores que alternam entre R$ 3 e R$ 30 mil, dependendo da irregularidade. A fiscalização será realizada pelo MPF e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), através do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).
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Redação iBahia
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