'A poesia apresenta suas armas': o nome da décima e última mesa da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) representa o belo encerramento do evento diante da luz e da força da poesia na manhã deste domingo (27). O debate contou como convidadas o grupo cachoeirano feminino Irmandade da Palavra e o outro coletivo, também formado por mulheres, Slam das Minas. O encontro foi um misto de debates e Slam Poetry.
A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da Icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.
De acordo com uma das integrantes do Slam das Minas, a aderência ao projeto, que surgiu nos Estados Unidos, surgiu de uma necessidade de reunir mulheres em torno da batalha da poesia. Quando se encontram, além da arte e da poesia, elas conversam sobre suas mazelas e experiências e se fortalecem.
"A gente escreve tudo, a gente pode ser tudo. A gente não precisa se limitar a uma caixa, porque isso é humanidade, humanidade é transcender e ser o que a gente quiser ser", declarou Negafya, das umas integrantes do o Slam das Minas.
Com o microfone aberto, a mesa foi um deleite para aqueles que amam as diversas formas da poesia: da doçura de um sentimento ao enfrentamento social. Tudo proporcionado por dois grupos que tem a literatura como arma diante das mazelas da sociedade.
"O projeto surge da amizade entre mulheres, amigas escritoras convidavam escritores da cidade e daí foi aparecendo muitas mulheres, líamos umas para as outras, e começamos a fazer isso recorrente e surgiu a necessidade de expandir isso. Mulher com mulher se entende e de alguma forma a gente vê na outra o que a gente passa também, isso potencializa", ressaltou uma das integrantes do grupo cachoeirano Irmandade da Palavra.
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Redação iBahia
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