Entre o rio e o mar, Belmonte possui belezas naturais exuberantes

No início do século XVIII, colonos portugueses iniciaram o povoamento de São Pedro do Rio Grande, nas imediações do Rio Grande, atual Rio Jequitinhonha. Inicialmente habitada por índios botocudos, catequizados pelos jesuítas que aí fundaram a capela de Nossa Senhora de Madre de Deus, essa cidade foi, durante muito tempo, uma importante entrada para Minas Gerais através do Jequitinhonha, única via navegável até Salto da Divisa. Situado numa planície entre o rio e o mar, esse município floresceu nos bons tempos do cultivo do cacau, no final do século XIX. Em 1891, a vila passou à categoria de cidade e recebeu inicialmente o nome de Belmonte do Jequitinhonha. Dotada de boa infraestrutura de apoio ao turista, essa cidade é conhecida como a "capital do Guaiamum", já que, pela proximidade do rio, o local possui a umidade propícia à abundância desses crustáceos de coloração azul.

A cidade de Belmonte conta com um patrimônio histórico bem preservado e curioso, com traços mouros evidenciados e estilos que se misturam, desde o colonial até o neogótico. No centro estão várias edificações coloniais, como o Sindicato Rural, a Prefeitura Municipal e um sobrado com o brasão da coroa portuguesa, que oferece uma vista parcial da cidade, além do rio e de fazendas de cacau. Outros atrativos do local são: o chafariz da Praça da Bandeira, o coreto da Praça 13 de Maio e o Farol Belmonte, marco histórico da sinalização náutica no Brasil. Entre os monumentos da arquitetura religiosa destacam-se as igrejas Matriz de Nossa Senhora do Carmo e a de São Sebastião.

É possível fazer passeios de barco por esse rio, com o objetivo de conhecer os remanescentes de mata atlântica de suas margens, fazendas de cacau e de criação de gado, além de conhecer a pesca do robalo e da carapeba.

Na linguagem indígena, Mogiquiçaba significa "pouso do rio das cobras". Essa antiga vila de pescadores possui um litoral bastante piscoso, perfeito para a pesca de arremesso. Nessa região há duas nascentes naturais, manguezais, Mata Atlântica e um belo mirante. O artesanato local se diferencia por seus trabalhos com piaçava.

BarraLocalizada na foz do Jequitinhonha, oferece banho de mar e de rio. Tem boa estrutura de barracas. O local é apropriado para a pesca de molinete e de rede e para a prática do surfe.

Mar Moreno Praia adequada para banho, pesca de molinete e de rede, prática de surfe, bodyboard e windsurfe.

O acesso a essa praia é feito apenas de barco. É uma ilhota na foz do Rio Jequitinhonha, deserta e excelente para a pesca.

Essa praia pouco frequentada é boa para o banho e tem fortes ondas, tornando-a propícia para a prática do surfe.

Uma praia quase deserta, com um belo manguezal. Boa para o banho durante a maré vazia e para a prática do surfe na maré alta. Seu acesso pode ser a pé ou de bicicleta, pelas areias, saindo da praia de Belmonte. O local é propício para a pesca de rede ou molinete.

Ideal para banho, essa praia pouco frequentada é o ponto de partida para passeios de barco no rio Passuí.

Não existe acesso rodoviário para essa praia. Um lugar belo, com brejo, restinga, manguezal e coqueirais, Mangue Alto oferece aos visitantes um local aprazível para o banho, prática do surfe, pesca de molinete ou de rede.

Para chegar a essa praia é necessário atravessar o Rio Preto em pequenos barcos que fazem o percurso a cada 3 minutos. O local possui fauna e flora exuberantes e é excelente para caminhadas e banho de mar. É favorável à pesca de molinete ou rede e à prática do surfe e windsurfe. Também é possível andar a cavalo por suas areias. É área de desova de tartarugas marinhas.

• Rio PretoEssa praia tem acesso por uma estrada de terra. É deserta, sombreada por coqueiros e oferece boas condições para banho e caminhadas em suas areias compactas.