A nona edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA) foi um verdadeiro sucesso e os números provam isso. O evento, que aconteceu de 24 a 27 de outubro, no recôncavo baiano, atraiu cerca de 35 mil pessoas. O sábado, como já é tradição, foi o dia com maior número de pessoas circulando em Cachoeira e a mesa de abertura com Bráulio Bessa bateu recorde de público.
"Tivemos um sucesso total nas programações. A Geração Flica, nossa grande estreia, teve uma média de público muito boa, a Fliquinha e os debates das mesas literárias sempre lotados. O recorde ficou com a espera para a mesa com Bráulio Bessa, com fila que começou a ser formada de madrugada. A demanda foi inacreditável", avaliou Emmanuel Mirdad, coordenador-geral do evento e sócio da Cali.
Segundo a livraria oficial da Flica, LDM, Bráulio Bessa também foi o autor mais vendido, emplacando três títulos na lista dos cinco mais vendidos: Um Carinho na Alma (1º), Poesia Que Transforma (2º) e Recomece (4º). No total, foram quase 400 exemplares. Em terceiro lugar, está o livro Conto dos Orixás, do quadrinista baiano Hugo Canuto, e em quinto, Sobre o Autoritarismo Brasileiro, da historiadora Lilia Schwarcz.
Na Flica 2019, mais de 100 atrações ficaram distribuídas entre mesas literárias, Fliquinha, Geração Flica, espaço Educar para Transformar - programação oferecida pelo Governo do Estado - e Território Flica, com intervenções artísticas espalhadas pela cidade. O Claustro, onde são realizadas as mesas, recebeu quase seis mil pessoas ao longo dos quatro dias de evento. “O público quer estar presente nas mesas. Evento bom de ser investido, deixa legado e deixa retorno para o público e também para os patrocinadores", completou Mirdad.
Quanto à Fliquinha, outro grande acerto do evento, Mirdad garantiu que a curadoria continua com Mira Silva e Lília Gramacho: "Vamos para 10 anos de Flica e time que está ganhando não se mexe. Todas as edições a Fliquinha são um case". Mira, por sinal, comemorou mais um ano de sucesso do espaço. "Ficamos muito felizes com a casa cheia por mais um ano. Tivemos pessoas de vários lugares e inúmeras escolas que viajaram só para participarem da Fliquinha. Vivemos momentos emocionantes que nos dão a certeza de que estamos no caminho certo. Quando olho no olho de cada criança que entra no Cine Teatro Cachoeirano, encorajo-me ainda mais na luta pela democratização da leitura".
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Redação iBahia
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