Marcia Castro celebra música negra no Pipoca Moderna

A 4ª edição do Pipoca Moderna, projeto comandado por Marcia Castro, já tem data para acontecer. Nos dias 4 (quarta) e 27 de fevereiro (sexta), às 21h, a cantora recebe seus convidados no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, numa festa repleta do melhor da música brasileira para dançar. Os ingressos custam R$80 (inteira) e R$40 (meia) e estão disponíveis para a venda na TicketMix.

(Foto: Tiago Lima/Divulação)

Na edição de 2015, o Pipoca Moderna flerta com a música negra, suas influências na música brasileira e na formação da identidade musical nacional, abordando desde a Bahia negra até o discurso político da cultura black. Sem deixar de lado o intuito de promover encontros, serão desenvolvidos conceitos específicos a cada noite.No primeiro show (4), é a música jamaicana que dará o tom da festa. Marcia receberá como convidados os cantores Saulo, Elza Soares e Edson Gomes, de quem acabou de gravar 'Malandrinha'. “Saulo é o artista que mais flerta com nossas raízes ancestrais na cena atual da Bahia, e isso de um jeito pop, valorizando e amplificando essa música para o grande público. Elza é uma das principais vozes negras da música brasileira, uma potência da arte e na vida, transgressora desde o início. Já Edson Gomes é o grande rei do reggae nacional e minha principal inspiração para a gravação do EP de Verão, para fazer este Pipoca com raízes negras e jamaicanas”, explica Marcia.O EP de Verão e esta edição do Pipoca Moderna marcam um novo momento na carreira da cantora, em que a música negra da Bahia passa a se mostrar mais presente. “Como baiana que cresceu ouvindo e sentindo todo esse repertório na infância e adolescência, é inevitável que a cultura musical negra baiana passe pelo meu trabalho. Agora e cada vez mais, tenho desejo de explicitar essas raízes dentro da minha musica”, afirma.A influência do reggae também estará presente no cenário de Pedro Caldas e no figurino pensado por Zedu Carvalho e desenvolvido pelo estilista Jefferson Ribeiro. Em ambos, a ideia é valorizar a paleta de cores do reggae (vermelho, verde, amarelo e preto), imprimindo formas geométricas com angulações diversas, além de transparências.A abertura fica por conta do DJ Tutu Moraes, patrono e idealizador da tradicional Festa do Santo Forte (SP), a maior festa de música brasileira, nascida e domiciliada em São Paulo há 9 anos.