Para evitar a criação destes perfis falsos, redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter utilizam da ferramenta de verificação de conta. Ainda assim, há muitos perfis que utilizam foto de uma pessoa conhecida como se fosse ela responsável por espalhar calúnias e conteúdos falsos. Há, até mesmo, quem crie perfis de empresas prometendo sorteios e concursos falsos, aplicando golpes nos usuários.
Quem comete esse tipo de crime se passa por empresas respeitáveis e sites confiáveis prometendo prêmios em troca de algum tipo de cadastro com dados pessoais, por exemplo, ou até mesmo dados bancários. De acordo com o Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber) do Ministério Público do Estado da Bahia, as formas mais comuns de aplicar golpes relacionados à fake news são aquelas que oferecem vantagens à pessoa, como promoções imperdíveis.
Por isso, é fundamental saber identificar os canais oficiais dos órgãos públicos e das empresas privadas. No caso do Governo da Bahia e notícias sobre o mesmo, fique atento aos perfis oficiais, além do portal Bahia Contra o Fake, criado para tirar dúvidas e denunciar conteúdos falsos. Outro canal para este fim é o WhatsApp (71) 9 9646-4095.
Como identificar
Em relação às empresas, verifique o número de seguidores do perfil e se as postagens correspondem aos serviços da empresa, além de verificar no site oficial se a suposta promoção é verdadeira.
Para perfis pessoais, se for de alguém famoso, lembre-se de olhar se a pessoa tem o selo de verificação. É raro uma pessoa famosa não ter esse “certificado” nos perfis nas redes sociais.
Se algum perfil te adicionar em uma rede, observe se possui amigos em comuns. Se a resposta for não, desconfie. Observe a foto do perfil, já que os fakes normalmente utilizam a foto de outra pessoa. Nessas horas, vale fazer uma pesquisa no Google, clicando em “pesquisa por imagens”. Se o perfil não tiver foto, desconfie também.
Observe também a quantidade de seguidores, se os comentários são de seguidores reais. Buscar o nome em outra rede ajuda a descobrir se é real.
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Redação iBahia
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