A dois dias da eleição, o último debate entre os sete principais presidenciáveis foi realizado na noite de sexta-feira (02), na Rede Globo, com mediação do jornalista William Bonner. Com um formato diferente, em que os candidatos ficavam sentados e depois iam ao um chamado "púlpito" para responder perguntas dos outros candidatos, o primeiro bloco teve tema livre. Estavam presentes Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Silva (PV) e Pastor Everaldo (PSC) e Aécio Neves (PSDB). Luciana Genro (PSOL) escolheu a atual presidente para questionar sobre os escândalos da Petrobras e se eles tinham relação com as alianças que os Partido dos Trabalhadores havia feito com a direita. Na resposta, Dilma diz que combate a corrupção e que vai combater em sua próxima gestão, caso seja eleita.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo e Aécio Neves (PSDB) utilizaram o moento de enfrentamento para dedicar críticas ao PT e à gestão de Dilma. "Peça perdão!" Um dos momentos marcantes do debate foi quando o candidato do PV, Eduardo Jorge exigiu que Levy Fidelix (PRTB) pedisse "perdão ao povo brasileiro" pelas declarações homofóbicas feitas no debate anterior. Luciana Genro (PSOL) endossou o coro ao dizer que o candidato do PRTB deveria sair algemado do debate e reforçou a defesa pela criminalização da homofobia. Em reposta, Fidelix disse que o candidato do PV fez "apologia ao crime" e "defesa do aborto" e que, diferente de Eduardo Jorge (PV), ele está em defesa da família cristã. Outro momento em que os ânimos ficaram exaltados foi quando Marina (PSB) e Dilma (PT) começaram a discutir sobre a independência do Banco Central. Durante a resposta, Dilma sugeriu que Marina voltasse a "ler" sua proposta de campanha e que compreendesse a diferença entre autonomia e independência. Marina retrucou afirmando que "há duas Dilmas" - uma da campanha eleitoral e outra presidente. Marina, ainda bastante exaltada criticou a falta de experiência política de Dilma. Dedo em risteA discussão de Aécio Neves (PSDB) e Luciana Genro (PSOL) também foi marcada pelo tom alterado. Ao comparar os escândalos de corrupção, Genro comparou Aécio e Dilma e falou que era o "sujo falando do mal lavado". Bastante irritado, Aécio afirmou que Luciana estava "fora da realidade". Irritada com o tom mais alto do candidato do PSDB, Luciana pediu que ele baixasse a voz , já com dedo em riste. A pesquisa Ibope divulgada na sexta-feira (02) mostrou crescimento de Aécio na disputa pelo segundo lugar, já no segundo turno das eleições.
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