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Wagner defende integração entre modais para escoamento de produção

Estão previstas intervenções em portos, rodovias e ferrovias, além de melhorias em seis aeroportos baianos

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05/08/2011 às 7:02 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:05 - há XX semanas
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Ainda durante seu discurso – na abertura da segunda edição do Agenda Bahia, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep –, o governador Jaques Wagner defendeu a integração entre os modais de transporte: portos, rodovias e ferrovias. “A Ferrovia Oeste-leste, que são 1.100 km, é, sem dúvida, a maior obra de infraestrutura na Bahia. São R$ 5 bilhões de investimento, com o Porto Sul na ponta, cujo processo já está também em andamento. Então, esse complexo vai desafogar muito o Oeste baiano, que tem uma grande produção agropecuária. É um vetor de desenvolvimento de todo o Estado”.Com extensão total de 1,51 km, ligando Figueirópolis (TO) a Ilhéus, o porto está em fase de assinatura do contrato de cessão de passagem entre Bamin e governo federal. Segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), são 12 lotes, nove na Bahia e três em Tocantins. Dos nove em território baiano, oito já foram licitados e, atualmente, estão em obras as regiões de Gongogi, Jequié, Mirante, Tanhaçu, Manoel Vitorino, Caetité, Brumado e Bom Jesus da Lapa. Entretanto, nenhum lote foi licitado ainda em Tocantins. O Porto Sul, segundo dados da Seinfra, nascerá como o 5º maior porto do Brasil, iniciando suas operações com 48 milhões de toneladas. O grande imbróglio do Porto Sul, a briga com os ambientalistas, o governador afirma já ter sanado. “Nós descemos 5,5 km o porto, exatamente para dar mais conforto à área ambiental, que não estava confortável com a Ponta da Tulha (Área de Proteção Ambiental). Agora, é claro, na democracia sempre existirão segmentos que dirão que se dependesse deles não teria o porto, mas a ampla maioria da população do Oeste, Ilhéus, Itabuna, de toda aquela região sabem o que uma ferrovia, um porto, sem degradar o meio ambiente e a atividade turística, pode representar como um novo vetor de desenvolvimento e de empregabilidade”. Wagner acredita que, até 2013, o novo porto já esteja em operação. “Estou dependendo de acelerar esse problema da licença que está sendo expedida, mas agora que houve um acordo da área ambiental do governo federal quanto à mudança de local, eu creio que em 7 meses saia a licença e aí termos tempo para até 2013 estar operando”.Quanto às rodovias, o governador ressaltou a restauração de 4 mil km de estrada e a recuperação de mais de 6 mil km. Além disso, algumas intervenções estão previstas pelo governo do Estado nos portos estaduais. Em Salvador, além da ampliação do terminal de contêineres no ano passado da área Ponta Norte do porto (passando de 250 para 500 mil contêineres através da iniciativa privada), o governo do Estado promete, conforme a Seinfra, o prolongamento do quebra-mar Norte e a ampliação do cais de contêineres, cujos investimentos são de R$ 100 milhões e R$ 130 milhões, respectivamente. Ainda no porto de Salvador, os seus dois armazéns externos do Terminal da França sofrerão uma adaptação para um terminal turístico de passageiros para atender os cruzeiros que chegam em Salvador (a capital, segundo Wagner, está entre os cinco maiores portos receptivos de cruzeiros no país). Para Aratu, a previsão é investir R$ 600, 700 milhões. Entre as intervenções, está o alargamento da bacia de evolução de 180 para 550 metros de diâmetro – o que garantirá, conforme a Seinfra, a operação de navios de maior porte. A Via Expressa Portuária (que envolve a antiga Rótula do Abacaxi), está em obra na capital e a previsão da conclusão das obras até o porto é junho do próximo ano. Utilizando as dez faixas, o fluxo de veículos por dia é de 62 mil veículos, conforme pesquisa feita pelo Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba). De acordo ainda com a Secretaria Estadual de Infraestrutura, “o chamado Sistema Viário Oeste (ponte Salvador/Ilha de Itapatica, Porto Sul e Ferrovia Oeste Leste) são obras estratégivas que permitirão à Bahia um grande salto de desenvolvimento, além das intervenções na infraestrutura aeroportuária. Também estão previstas melhorias nos aeropoertos de Salvador, Ilhéus, Barreiras, Luís Eduardo, Porto Seguro e Vitória da Conquista.

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