Um dos médicos responsáveis pelo ex-jogador Alex Alves, que morreu na quarta-feira (14), no interior de São Paulo, vítima de uma doença rara - anemia hemolítica crônica - o hematologista Mair Pedro de Souza acreditava na recuperação do jogador até o dia antes do seu falecimento.
"Sabíamos que a recuperação seria longa, mas o tempo todo acreditávamos que a rejeição da nova medula seria superada. Ele apresentou uma piora nos últimos cinco dias, mas até ontem, quando piorou muito durante a madrugada, eu pensei que ele iria conseguir. Ele estava consciente", disse Mair, em entrevista ao Uol. Alex Alves faleceu por volta das 8h de quarta-feira.Acompanhe aqui toda a cobertuda da morte do ex-jogador Alex AlvesSegundo o médico, todo o tratamento de Alex Alves foi custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Claro que existia uma chance levemente maior já que ele era mais novo e, talvez, mais forte, mas é difícil dizer". Ele avisou também que Alex Alves começou o tratamento em 2007, mas piorou recentemente e teve que optar pelo transplante. O doador de médula era o seu irmão.
"Ele sempre foi muito consciente, articulado e entendia bem os riscos envolvidos. Ele falava que gostaria de fazer um jogo de despedida no Mineirão, para que sua filha que mora em Belo Horizonte pudesse vê-lo jogar. E falava com muita afeição do Cruzeiro", disse o médico.
Durante o mês que esteve internado na Fundação Amaral Carvalho, no interior paulista, o humor de Alex Alves oscilava, segundo o médico. "“Mensagens de torcedores às vezes o animavam, em outras horas o entristeciam, porque ele não sabia se conseguiria corresponder a todo o carinho".
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