Depois de assembleia realizada nesta sexta-feira (3), 100% dos policiais militares aderiram à greve no município de Barreiras, a 857 km de Salvador, segundo informações do 10º Batalhão da Polícia Militar. Eles paralisaram as atividades desde às 13h e apenas duas viaturas continuam realizando o policiamento na cidade. Além de Barreiras, policiais militares do interior do estado de Ilhéus, Jequié, Itabuna e Feira de Santana também paralisaram as atividades e se juntaram à parte dos agentes da capital baiana que deflagraram a greve na última terça-feira (31). Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM não reconhece a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o indicativo de paralisação. O diretor de comunicação da PM Gilson Santiago disse que todas as unidades estão funcionando normalmente e que os PMs que trabalham à noite já estão assumindo seus postos. A Aspra é uma das nove associações dos policiais militares na Bahia.
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria. Reforço no policiamentoNo total, 2.350 homens do Exército Brasileiro e da Força Nacional de Segurança já estão na Bahia para reforçar o policiamento no estado. Três aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) participam da operação de transporte. Os militares apóiam o governo da Bahia em razão da greve parcial de PMs no estado. As tropas se deslocam por via aérea e terrestre de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Também participam das ações contingentes do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha) e da Força Aérea Brasileira (Aeronáutica), baseados em Salvador.
Em assembleia, associação decretou greve por tempo indeterminado |
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