Fábio Mota, candidato à presidência do Vitória, pela chapa Reconstruindo o Vitória, foi entrevistado nesta sexta-feira (16) por jornalistas do iBahia, ge.globo, Correio e TV Bahia. Durante a sabatina, o postulante, que é atual presidente do clube, falou da atual situação política do rubro-negro.
"A situação política do Vitória é grave, tivemos sete presidentes nos últimos anos. Vou gerir como estou gerindo. Tudo que estou falando são coisas que estão acontecendo. Quando cheguei, os meninos da base tinham cinco meses sem receber o bolsa-auxílio. Hoje está em dia. Quando cheguei, os campos lá de cima, os meninos não tinham local para fazer as necessidades", disse.
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Fábio Mota é o atual presidente do Vitória. Ele assumiu a presidência de forma interina em outubro do ano passado, e foi efetivado no cargo em maio deste ano, após a destituição de Paulo Carneiro. Antes, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo em chapa ao lado justamente de PC.
O candidato à presidência do Vitória é advogado, historiador e pecuarista com pós-graduação em processo civil. Fábio Mota também é atuante na vida política. Atual Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Salvador, ele já foi Secretário de Urbanismo e Transporte (2014); e Secretário Municipal de Mobilidade de Salvador (2015 a 2020).
Outras sabatinas
Confira outros trechos da sabatina de Fábio Mota:
11 meses de trabalho
"Nós estamos reconstruindo o clube. Encontramos que tinha salários de funcionários e jogadores atrasados, salários da base atrasados, bolsa auxílio. Fizemos um trabalho de reconstrução. Estamos há 10 meses no clube sem um único dia de atraso de pagamento. Reestruturamos a base do clube. Apostamos. Achamos que é a base que vai nos ajudar a sair desse maior problema da história do clube”
Voltar a ganhar títulos
"Colocamos no clube 14 patrocinadores. Hoje temos as contas em dia. Vamos buscar renovação destes patrocinadores e buscar alternativas novas. Trouxemos para o Vitória o Beat Sed.com que comercializa produtos. O Vitória também fez seu primeiro lançamento na plataforma. Vendemos R$ 2 milhões, 50% são do Vitória. Estamos construindo os camarotes do Barradão”
Política de contratação
"É uma forma muito injusta fazer comparativo dessa gestão de quem está na Série A, com quem estava na Série B e com quem assumiu o clube. Uma dívida enorme. Não tínhamos elenco. Ficamos com um único jogador. Tínhamos uma punição, em que tínhamos 14 dias para montar uma equipe. Ou montávamos a equipe ou jogávamos o Baiano com o Sub-20. Não dá para comparar. Nós fizemos a primeiras contratações pela necessidade. Sabíamos dos riscos”
Reformulação
"Os campos estavam abandonados, o CT também. Concentração com infiltrações, 16 televisores queimados. Campos lá em cima, da base, sem condição, quase um pântano. Tem situações e situações. Tem que fazer a análise de como estava o Vitória 10 meses atrás e como está hoje. Hoje é respeitado no Brasil, brigando para subir. Trouxemos de volta o basquete, o futebol feminino, a questão do remo, que voltou a ganhar, criamos uma equipe de futevôlei”
Efervescência política
"Qualquer clube, se não tem continuidade, tem problema e interfere no clube. A situação política do Vitória é grave, tivemos sete presidentes nos últimos anos. Vou gerir como estou gerindo. Tudo que estou falando são coisas que estão acontecendo. Quando cheguei, os meninos da base tinham cinco meses sem receber o bolsa-auxílio. Hoje está em dia. Quando cheguei, os campos lá de cima, os meninos não tinham local para fazer as necessidades”
Situação atual
"Não estou propondo coisas para a frente. Acho que a sequência é importante. Montamos um planejamento, um plano de gestão. Na parte de futebol, o objetivo sempre foi voltar para a Série B. Estamos perseguindo esse objetivo. Estamos a duas partidas da volta. Acreditamos muito. E mesma coisa na questão patrimonial, dando prioridade à base. Temos nove categorias na base”
Plano de sócios
"Trouxemos a torcida para dentro do clube. Há muitos anos você não tem sete partidas seguidas com mais de sete mil pessoas no estádio. A torcida abraçou o projeto. Transmitimos os jogos do sub-17, Brasileiro de Aspirantes e muitos outros. Fizemos um aplicativo para o sócio-torcedor, criamos camisa com preço para o sócio. Quando assumi, eram 4 mil sócios. Hoje temos mais de 10 mil".
Considerações finais
Pedir que vote em Nilton Almeida para o Conselho. Temos chapa para o Conselho Fiscal, com Raimundo Viana. Precisamos que sejam conselhos preparados, que nos apoiem. Dizer para você que domingo é um jogo decisivo. Lugar de rubro-negro é no Barradão. Depois de sete anos, vamos voltar a brigar pelo acesso. Importante o apoio da torcida. Teremos mais jogos em casa, porque vamos disputar o título. Vamos ganhar, subir. Vamos para cima, Nego!"
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Redação iBahia
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