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Após choro, lutadora só quer comer pamonha e ficar com a família

Laís Nunes é a lutadora mais jovem da história do Brasil na modalidade

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Redação iBahia

18/08/2016 às 12:31 • Atualizada em 30/08/2022 às 0:35 - há XX semanas
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Laís Nunes ainda tinha esperanças de disputar a repescagem da categoria até 53kg, na luta olímpica estilo livre. Mas, das arquibancadas, ela viu o sonho acabar quando a turca Hafize Sahin perdeu nas oitavas de final. A goiana de 23 anos poderia ainda lutar por um bronze, caso a turca fosse até a final. A lutadora mais jovem da história do Brasil na modalidade, Laís falou sobre o seu sentimento após sua primeira Olimpíada. Antes ela protagonizou um momento de muito choro nas arquibancadas, explicado por ela como frustração. - Acho que a gente, um atleta tem muitos sentimentos e emoções ao mesmo tempo. É difícil você compreender qual o seu. Acho que o meu foi mais de frustração mesmo. Treinei muito, sabe? Tava me esforçando muito pra chegar aqui e ter um bom resultado. Infelizmente não tá só na sua mão, não depende só de você, depende de muitas coisas - afirma a jovem. - Então acho que esse sentimento de não depender de você te deixa um pouco frustrado. Então acho que é isso. Acho que hoje é o dia mesmo de chorar, de desabar.. porque po, claro que eu queria um resultado diferente. E amanhã é sacodir a poeira e ir em frente. Laís só tem um desejo agora: voltar para casa, ficar perto da família e comer uma pamonha quentinha. A vida de atleta, principalmente para se focar nos Jogos Olímpicos, é de muito sacrifício. - Quero ir para casa. Estou há muito tempo sem ver minha família, sem comer a minha pamonha... É só isso que quero agora. Quero compartilhar com eles todos os momentos que vivi aqui, porque apesar da minha derrota, eu vivi coisas que para quem saiu do interior e Goiás, é uma vitória que não tem nem como falar, todas as dificuldades que só eu sei. Vou poder falar da alegria que foi estar na minha primeira Olimpíada, e comer minha pamonha quentinha - risos. A goiana ficou super feliz com o carinho da torcida, que a apoiou antes, durante e mesmo após a derrota na luta olímpica. - Poder competir em casa... Não tem como explicar a sensação e a emoção que é de poder ter ganhado essa vitória, independente da derrota que eu tive agora. Consertar os erros, levantar a poeira e seguir em frente, que muitas coisas boas virão - acrescenta.

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