"A Itália fez uma grande primeira partida, uma segunda ruim, e na terceira fomos ao máximo. Eu assumo toda a responsabilidade do projeto técnico e da preparação, mas jogar em certas condições é sempre muito difícil. Fomos a única equipe que jogou em Manaus e duas partidas às 13 horas", explicou Prandelli.
Outras mudanças - Além de Prandelli, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, também anunciou que não continuará no cargo. O dirigente explicou que convocará uma reunião para anunciar sua saída e pedir a continuidade do treinador.
"Prandelli apresentou seu pedido de demissão. Vou convocar uma reunião logo que voltar à Itália, mas espero que ele retire esse pedido, porque, na minha opinião, embora esse resultado tenha acontecido, todo o possível foi feito para que fôssemos melhor do que fomos. Tivemos ótimos resultados nas Eliminatórias e na Euro. Já disse a Prandelli que, de qualquer forma, vou apresentar a minha demissão em caráter irrevogável ao Conselho Federal, porque fizemos o máximo que pudemos", disse o cartola.
"Demetrio Albertini, como chefe da delegação, fez o seu melhor. Estou no meu sétimo Mundial, e já havia tomado essa decisão antes do início da Copa. Faço esse pedido de demissão com serenidade e refleti muito para isso. Quero continuar em outras funções, como na UEFA, mas quero liberar a Federação de ser alvo de críticas pela minha presença. O Conselho Federal certamente recusará a demissão de Prandelli, e espero que ele reconsidere o seu pedido. Mas a minha é totalmente irrevogável. Em agosto voltaremos com um novo presidente, que terá todo o meu apoio. Tenho um gosto amargo como torcedor, mas como dirigente sei que fizemos o melhor possível", continuou.
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