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Após imbróglio político, Juazeiro entra no estadual com discurso modesto

Antônio Baé, presidente do clube, alega que houve pouco tempo para montar equipe por conta dos problemas no final do ano passado

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15/01/2012 às 7:59 • Atualizada em 31/08/2022 às 0:13 - há XX semanas
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Baé não alimenta ilusões na mente do torcedor do Juá
Os planos do Juazeiro para o Baianão 2012 foram atrapalhados por conta de uma disputa política que tomou os meses de novembro e dezembro. Depois de ser eleito presidente, Antônio Baé acabou perdendo o cargo para Dalmo Feitosa graças a uma recomendação da Federação Bahiana de Futebol (FBF), que pediu novas eleições alegando "falta de lisura" no pleito anterior. Uma ação da justiça recolocou Baé na presidência, mas a oposição entrou com um efeito suspensivo para tentar manter Dalmo no comando. A tentativa foi frustrada e o presidente eleito continuou no clube. Durante toda a confusão, o Juá perdeu o técnico Luis Carlos Winck para o Esportivo de Bento Gonçalves-RS. Com o fim da batalha jurídica, Janilson virou treinador e, horas depois, foi substituído por Emerson Matheus. Com o clube, aparentemente, nos trilhos desde o final do ano passado, Baé tenta fazer os últimos ajustes antes do início do campeonato, que começa na quarta-feira (18). No Adauto Moraes, o Tricolor das Carrancas estreia contra o Bahia de Feira. Abaixo, você confere o bate-papo do iBahia Esportes com o atual mandatário do clube: Time pronto? Não, nós ainda estamos trabalhando, até porque o tempo foi escasso devido a todos aqueles acontecimentos que não há nem necessidade de a gente estar mais comentando. De qualquer maneira, estamos trabalhando em estado de emergência para poder formar uma boa equipe e ter uma participação digna do nosso torcedor. Esperamos que os resultados venham para dar uma satisfação maior também aos nossos credores e entendemos que esse é o grande momento para que o Juazeiro possa ter algumas mudanças em relação a uma estrutura e também no aspecto futebol. Ou seja, uma equipe que venha a ser viável dentro do campeonato, até porque essa competição é muito atrativa e esperamos que a gente possa fazer o melhor. Ano passado o Juazeiro se livrou do rebaixamento por conta da perda de pontos do Ipitanga. Como evitar uma campanha ruim como aquela? Primeiro a gente tem que tomar cuidado com as contratações. A gente não pode de maneira alguma estar sonhando, fazendo fantasias. Acho que esse sonho que nós temos de manter essa equipe na primeira divisão e chegar um dia a ser campeão baiano é necessário que a gente que já viu os erros que aconteceram anteriormente aproveitar as coisas boas que ocorreram e ficar em cima disso, procurando melhorar o máximo e eliminando aqueles erros que a gente sabe que foi contraditório dentro da competição. Qual o objetivo do Juazeiro no Baianão 2012? Todas as equipes pensam, claro, no título. Eu não vou, nesse momento, alimentar, de forma alguma, que vamos ser campeões. Mas nós vamos formar uma boa equipe e se Deus permitir que aconteça esse título, essa conquista, aí sim. Mas eu tenho os pés no chão. Eu sei que o momento não é propício para que eu possa já dizer ao torcedor que acredite que essa equipe será campeã ou entrará entre os quatro. Nosso desejo é realmente formar uma boa equipe, participar de todas as competições e isso vai depender dos atletas, das condições de trabalho que estamos dando. Ninguém está insatisfeito. Volto a repetir, tive pouco tempo. Nós começamos a trabalhar no dia 22 de dezembro. Eu assumi a presidência no dia 1º. Mas estamos com vontade de formar um grande elenco. Qual o perfil do time? O time está mesclado. Entedemos a importância que existe dessa mistura da juventude com os mais vividos, os mais experientes. Mas a grande notícia que eu tenho que dar a vocês da imprensa é que o Juazeiro, sem tirar os méritos dos presidentes que passaram por aqui, está construindo uma sede. O Juazeiro vai ter um endereço no estádio Adauto Moraes, com camarote, com lojinha de vender material esportivo. Enfim, para quem está com menos de um mês de trabalho, o povo de Juazeiro está sentindo uma diferença em relação as mudanças que estão existindo. Qual o destaque do time do Juá? Nós temos vários jogadores até da casa, como Tinho, Nino, Japa, Alan, Geovanni, Fransuele, atletas de fora, como Araújo, Itamar e Dias. Temos também dentro da casa o Jarbas, o Vitor. Além de uma comissão técnica que está formada por pessoas conhecedoras, que é o caso de Emerson Matheus, Janilson e Célio Gonçalves. Pela parte de preparação, tem o Edson Mauro, Valdir. Nós estamos procurando o melhor para que essa equipe seja aquilo que o torcedor deseja. Aponta algum favorito? Dizer o favorito seria até desmerecer os outros. Eu tenho a impressão de que todos que entram na competição têm vontade de ganhar. Sabemos que há favoritismo, principalmente das equipes mais estruturadas. Mas o interior já deu resposta no ano anterior. E um palpite para estreia contra o Bahia de Feira? Não vou arriscar um palpite porque ninguém tem bola de cristal. Vou pedir a Deus que a gente comece com uma vitória diante do campeão baiano. Isso vai ser muito importante.

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