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Simone foi absolvida mas CBAt vai recorrer |
A fundista baiana Simone Alves foi absolvida em primeira instância, mas a suspensão por doping, mas os reflexos da suspensão que durou mais de três meses estacionaram a carreira da atleta e mudaram sua rotina. Sem rendimentos com o esporte, a baiana voltou à vida de comerciante e vende lingeries e produtos de sex shop em casa para sobreviver.“Eu não tinha outra profissão. Minha profissão é a corrida. Então voltei a vender a lingerie em casa, fiz um pontinho comercial lá. Eu fazia um chá com mulheres e vendia as peças, é de onde estou tirando dinheiro para sobreviver”, contou a fundista, que mora em Santo André, São Paulo, em entrevista ao UOL Esporte.A suspensão de Simone veio depois do Troféu Brasil, em agosto de 2011, quando testou positivo para um hormônio que melhora a resistência e retarda o cansaço. Naquela competição a baiana quebrou os recordes sul-americanos nos 10.000 metros e brasileiro nos 5.000 metros. No dia 14 de outubro a punição foi anunciada e até o último dia 23 de janeiro a atleta ficou impedida de competir. A perda do contrato com a BM&F Atletismo, deixou Simone sem treinador e sem patrocínio. Até conseguir voltar à ativa ela continua com a "empreendimento" e ainda faz a propaganda:"Compro e revendo as lingeries. Comecei a fazer isso em novembro para aproveitar o movimento do Natal e do Ano Novo, percebi que seria boa essa época. Mas ainda continuo vendendo, vou deixar a lojinha aqui, porque a vida continua. Quanto ao sex shop, vendo os melhores produtos para apimentar a vida de um casal amoroso".
Não acabou - As coisas podem voltar a se complicar para Simone Alves. Após o absolvição em Manaus, a Confederação Brasileira de Atletismo anunciou que pretende recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Simone já passou por outra punição por doping, em 2010, quando pegou três meses de gancho.