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Após técnico, preparador físico tricolor também defende rodízio

Dudu Fontes, preparador físico da equipe, alerta para o curto período da pré-temporada. “Tivemos só 15 dias para preparar um time fisicamente"

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02/02/2013 às 17:12 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:45 - há XX semanas
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Escalar o time titular do Bahia está cada vez mais difícil. O torcedor pode até arriscar ao começar com Marcelo Lomba, Neto... Ops! Danny Morais ou Brinner? Titi vai jogar contra o ABC? Diones, Hélder ou Kléberson? Jéferson, Talisca, Ryder ou Souza? É uma verdadeira mistura. O rodízio implantado pelo técnico Jorginho neste início de ano é complicado, mas tem explicação. A ideia principal é evitar as lesões que prejudicaram o desempenho do time no ano passado, principalmente no decorrer do Brasileirão. Dudu Fontes, preparador físico da equipe, alerta para o curto período da pré-temporada. “Tivemos só 15 dias para preparar um time fisicamente. Criamos nos atletas uma condição de atuar, mas que não é a ideal de competição. Estamos no início de temporada e o próprio mecanismo de recuperação do atleta não está suficientemente treinado. Nossa intenção é diminuir o número de lesões e aumentar a capacidade física”, explica. Atletas como o centroavante Souza, por exemplo, que jogou somente 49% das partidas em 2012, devido a quatro estiramentos na coxa e outros dois incômodos musculares, inspiram mais cuidado. Já os casos do zagueiro Titi e do volante Fahel, por sua vez, que quase não se lesionam, seriam um pouco menos preocupantes. Mesmo assim, Dudu Fontes alerta. “Eles jogam muito, mas também precisamos ter cuidado. Só que temos algumas prioridades e é dessa maneira que temos feito”. Entrosamento - Com tantas mudanças no time titular, é natural a queda de rendimento do grupo. Na última rodada, diante do Ceará, o Bahia sofreu para criar jogadas produtivas no setor ofensivo. O comandante Jorginho, contudo, não vê problemas no entrosamento do time e justifica. “Nós já temos uma forma de jogar. Entra atleta e sai atleta, a maneira de jogar não muda”, diz ele, para depois completar. “Quando a condição física é boa, a chance de melhorar a técnica é muito maior”. O treinador ainda não revelou quem será poupado para o duelo de amanhã, às 18h30, contra o ABC, em Pituaçu. Nomes como os de Kléberson e Jéferson estão quase garantidos. As dúvidas giram em torno de Titi, Fahel e Anderson Talisca. Danny Morais, Hélder e Zé Roberto, ausentes no jogo da última quinta, tem a volta garantida na equipe. Ciente da pressão do torcedor, Jorginho pede calma nesse começo de ano. “Tá faltando um pouco de paciência. De quatro jogos, não foi todo mal. Não poderíamos ter perdido. Erramos e pagamos pelos nossos erros”, conta. Mesmo se o resultado não acontecer dentro de campo, a programação não será mudada e o rodízio continua sem prazo de término. “Não adianta ficar perguntando cadê o jogador. Tem que ter calma. Não podemos perder as coisas. Joga uma semente, ela vai nascer aos poucos. É isso que o Bahia está fazendo. A responsabilidade é nossa”, avisa.Leia mais Jorginho se irrita com imprensa e defende ausência de Zé Roberto Técnico avalia Rosales: "não espere um Messi e nem um Maradona"

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