Em entrevista logo após o amistoso entre Croácia e Austrália, em Pituaçu, Sammir, que atualmente joga no Getafe-ESP, até deu uma escorregada ao falar da estreia na Copa. "Vai ser uma experiência única para mim. A emoção vai ser grande, mas quando começar o jogo vou esquecer tudo isso e fazer de tudo para o Brasil... para a Croácia fazer um bom jogo e conseguir o resultado e classificar para a segunda fase", titubeou o meia.
Antes da bola rolar em Pituaçu, nessa sexta-feira (6), Sammir manteve a mão para trás durante a execução do hino nacional brasileiro, mas colocou a mão no peito durante o hino croata. "Sou brasileiro, só tenho passaporte croata. Isso não quer dizer que não cantei o hino. Cantei por dentro e, claro, a emoção é sempre muito grande de ouvir o hino nacional, mas também cantei o hino croata. Para mim é normal", explicou.
Sentindo-se em casa, Sammir foi festejado pela torcida quando entrou em campo no segundo tempo. Familiares do atleta estavam nas arquibancadas de Pituaçu e a galera presente deu a maior força desde o anúncio da substituição aos momentos em que ele tocava na bola. "É legal, uma motivação a mais. Também me concentrei muito na partida para não decepcioná-los. Todo mundo está feliz. A escolha de nossa base ser na Bahia me ajudou a ficar perto da família. Estou desfrutando cada momento disso", contou.
Revelado pelo Atlético-PR, o baiano Sammir agora quer realizar mais um sonho. "Nunca imaginei poder jogar na Bahia. Falta jogar na Fonte Nova para ficar completo", afirmou. Para isso, ele precisa primeiro ajudar a Croácia a avançar em segundo lugar no Grupo A, que tem Brasil, México e Camarões. Depois, os croatas precisam passar das oitavas para jogar uma partida da fase de quartas em Salvador. Torcida para o baiano não vai faltar.
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