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Eduardo Barroca chegou ao clube na temporada 2011 |
Paulo Angioni pediu para sair, Joel Santana foi demitido e 14 jogadores foram dispensados. O processo de mudanças no Bahia não para e as novidades tomam conta do noticiário a cada dia que passa. Em meio à turbulência por que passa o clube, mais dois devem deixar o Fazendão: o auxiliar técnico Eduardo Barroca e o vice-presidente jurídico Ademir Ismerim. Técnico interino do time, que ainda procura um novo treinador, Barroca pode comandar a equipe pela última vez no clássico Ba-Vi, domingo (19), no Barradão. Ele deixou em aberto a possibilidade após a eliminação na Copa do Brasil, diante do Luverdense. "Preciso conversar com o presidente. Vou conversar com ele para depois pensar em uma possibilidade de sequência. De qualquer forma eu serei sempre muito grato ao Bahia e a torcida. Só tenho a agradecer", disse, quase que em tom de despedida. Apesar das incertezas, o auxiliar que chegou ao clube em 2011 prefere esperar. "Eu não disse que não estou de saída. Meu trato com ele (presidente) foi cumprir o pedido de dirigir o time e conversar com ele após o jogo. A gente não teve oportunidade de conversar antes porque ele me pediu para dirigir o time antes. Se ele tivesse me demitido hoje eu não estaria aqui", afirmou.
Ismerim - Antigo membro de oposição da direção do Bahia, o atual vice-presidente jurídico Ademir Ismerim é outro que não deve continuar no clube. Em entrevista à rádio Itapoan FM, na noite de quarta, ele deu a entender que vai renunciar ao cargo. "Há possibilidade sim (de deixar o clube), pois não quero participar de uma situação que nos constrange. O Bahia tem que se democratizar. Prefiro ficar do lado da torcida", disse Ismerim, relatando que algumas decisões tomadas no Bahia não o agradaram.
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