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Bernardinho deixa comando da seleção masculina de vôlei

Após 16 anos e 28 títulos conquistados, treinador atende pedido da família para diminuir trabalho; Renan dal Zotto é o substituto

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Redação iBahia

11/01/2017 às 16:11 • Atualizada em 29/08/2022 às 20:06 - há XX semanas
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Chega ao fim uma das maiores parcerias da história do esporte brasileiro e, talvez, mundial. O técnico Bernardinho deixou o comando da seleção brasileira masculina de vôlei. A saída do treinador de 57 anos foi comunicada pelo diretor de seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari, na tarde desta quarta-feira (11).

Bernardinho esteve à frente da seleção masculina desde 2001. Neste período conquistou duas medalhas de ouro olímpicas (Atenas-2004 e Rio-2016), duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012), três Mundiais, duas Copas do Mundo e oito Ligas Mundiais, construindo uma verdadeira hegemonia do vôlei nacional em competições mundiais. Antes dos homens, ele havia comandado a seleção feminina entre 1994 e 2000.

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Bernardinho deixa seleção brasileira masculina de vôlei depois de conquistar 28 títulos (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

A saída do treinador do comando da equipe é fruto de uma pressão da família para que ele trabalhasse menos e descansasse mais, já que Bernardinho ainda comanda a equipe feminina do Rexona/SESC/Rio de Janeiro na Superliga feminina. No entanto, o técnico continuará próximo à seleção, como coordenador técnico.

"Até ontem de noite (terça, 10) a gente estava conversando com o Bernardo se ele não gostaria de estar, de fazer a despedida e ele falou que depois conversaria e explicaria. Não são só 16 anos com a masculina. Ele está desde 1994 com a feminina, são 22 anos à frente de seleções. Ele quer dar um pouco mais de atenção à família, ao próprio pai que precisa de um apoio maior neste momento", afirmou Lattari.

Na mesma entrevista coletiva que comunicou a saída de Bernardinho, o diretor já apresentou o novo comandante da seleção, o ex-jogador Renan dal Zotto. "Quando houve o convite a primeira coisa que fiz foi falar com o Bernardo. Eu precisava do parecer e da colaboração dele. Ele tem mais do que seus motivos para dar um tempo e respirar um pouco. Ele merece esse tempo. Nas nossas conversas, acima de tudo, falei que precisava dele dentro do processo", declarou Renan, que fazia parte do quadro da CBV.

A primeira competição de Renan à frente será a Liga Mundial de 2017, que começa em 2 de junho.

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