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Cesar Cielo puxa a fila de brasileiros favoritos |
Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, o Brasil deixou a Grécia com cinco medalhas de ouro. Recorde do país na história dos Jogos. Este ano, em Londres, há bons motivos para acreditar que podemos quebrar essa marca e colocar mais do que cinco atletas no topo do pódio olímpico. Levando em conta as medalhas obtidas no último mundial de cada uma das modalidades olímpicas, o país somou oito ouros, cinco pratas e cinco bronzes. É só repetir.
Leia mais notícias de esporte no iBahia O atleta que puxa a fila da medalha dourada quase certa é o nadador Cesar Cielo. Imbatível nos 50m livre, Cielo foi ouro em Pequim e bicampeão mundial na modalidade. Em Londres, o nadador brasileiro ainda compete nos 100m livre, no qual foi bronze em 2008. A dobradinha é ameaçada pelo australiano James Magnussen, que tem a melhor marca do mundo em 2012.
CHEGOU A HORA | BRIGA PELO BI |
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A medalha dourada é a única conquista que falta na galeria da Seleção. Cabe à geração liderada por Neymar preencher essa lacuna, após o futebol bater na trave e ficar com a prata em Los Angeles 1984 e também em Seul 1988. | Em Pequim 2008, Maurren Maggi surpreendeu o mundo ao conquistar o ouro no salto em distância. Maurren foi a primeira mulher a conquistar uma medalha individual de ouro pro Brasil. Em Londres, a atleta tem boa chance de repetir. |
Na base do Ippon - Outras boas chances de ouro vêm do tatame. Desde os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, o Brasil coloca representante no pódio em todos as edições. A última medalha dourada foi de Rogério Sampaio, em 1992. Em 2012, quem puxa o time brasileiro é Leandro Guilheiro, atual líder do ranking mundial entre os meio-médios. Guilheiro é o único judoca do Brasil medalhista em dois Jogos seguidos: bronze em Atenas e Pequim (2004 e 2008). Quem também pode fazer história em Londres é Tiago Camilo. Ele tem chance de ser o primeiro judoca da história a ganhar medalha em três categorias diferentes. Camilo foi prata como peso leve (Sidney 2000) e bronze meio-médio (Pequim 2008). Agora, vai tentar como peso médio.
Coletivo - Nos esportes coletivos, o país também tem boas chances de ouro em Londres. A expectativa maior é no vôlei. Na quadra, tanto a seleção masculina como a feminima estão entre as favoritas - mesmo que os homens tenham ficado fora do pódio da Liga Mundial e as mulheres com a prata no Grand Prix. Destaque para as atuações de Sheilla e Jaqueline entre as mulheres, e Serginho e Murilo entre os homens. Nas areias, o Brasil esteve em todos os pódios desde que a modalidade entrou no programa olímpico, em Atlanta 1996. Alison e Emanuel lideram o Circuito Mundial. Entre as mulheres, Juliana e Larissa têm a concorrência da temida dupla americana Walsh e May pelo sonho dourado.
Matéria original: Jornal Correio* Brasil chega a Londres com boas chances de bater o recorde de ouros