O clima pesou. O Vitória chegou à décima derrota seguida em casa e, com ela, um peso nas costas dos atletas, que procuram palavras para explicar o péssimo desempenho como mandante nesse Brasileirão. Nesta quinta (19), o adversário foi o Atlético-PR, que venceu de virada, por 3x2.
Irritado, Wallace resumiu. “Crianças. É isso que nós fomos em campo. Agimos como meninos. O Atlético pedindo para tomar três, quatro, e nós não fomos capazes de fazer”, bradou o zagueiro.
Outro que estava com os nervos à flor da pele foi o goleiro Caíque, que foi alvo de críticas, vaias e ofensas dos torcedores ao fim do duelo. “Eu vou falar o que para explicar? Nada. Não tenho nada para falar. Querem comparar meu tamanho, a minha envergadura, com o tamanho do gol, como se eu não pudesse sofrer gol. Torcedor é assim. Um dia, vaia, depois aplaude. A vida é assim. Eu só tenho 20 anos. Eu sou homem, assumo quando eu erro. O dia que eu errar, serei o primeiro a assumir. Não vou aceitar ser crucificado. Mas enfim, tá tudo certo. Ano que vem meu contrato acaba”, desabafou.
Autor de um dos gols, Neilton também evitou falar. “Vacilo. É isso que explica”, disse ele, acompanhado por Fillipe Soutto. “Se eu falar algo, vai virar uma desculpa, e isso não existe. Erramos”, concluiu.
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Redação iBahia
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