Redação GoalO anúncio de Dunga no comando da Seleção Brasileira foi contestado por alguns após sua oficialização. O temido 'retrocesso' após a dramática eliminação da Copa do Mundo foi praticamente esquecido, afinal, o Brasil de Dunga venceu de maneira convincente os quatro amistosos que disputou (contra Colômbia, Equador, Argentina e Japão). A explicação para o sucesso tão rápido pode estar em um choque de realidades: a comissão técnica de Dunga entregou uma cartilha pregando um comportamento rígido entre os jogadores. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o novo 'manual de conduta' da Seleção contrasta bastante com o que era visto durante o mundial no Brasil. Agora, jogadores não podem mais portar itens como bonés, brincos e chinelos na concentração. Ao invés de chinelos, 'tênis e meias'. Ao longo de 16 tópicos a cartilha também obriga que os jogadores se apresentem à Seleção Brasileira vestindo 'traje social'.
O acesso aos eletrônicos também será sensivelmente reduzido: celulares, laptops, tablets e demais aparelhos estão vetados durante as preleções, refeições e vestiários. A cartilha impõe até 'rituais' durante as refeições: o capitão da equipe (Neymar) deve ser o primeiro a deixar a mesa após uma refeição. As diretrizes também obrigam que o hino nacional seja cantando antes dos jogos.Um exemplo prático desta nova filosofia está no item que prevê respeito aos horários estabelecidos. O lateral Maicon desobedeceu este item e foi cortado durante a primeira convocação de Dunga, nos Estados Unidos.A disciplina da cartilha prega ainda que os jogadores paguem por 'despesas extras', tais quais ligações, bagagem extra e o custo de ingressos para parentes e amigos. As manifestações políticas e religiosas também estão proibidas na cartilha.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade