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Caxirola virtual: estudante cria forma de torcedor usar objeto

Basta baixar aplicativo e sacudir o smartphone, que ele emite o som do objeto proibido pela Fifa nas competições oficiais

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14/06/2013 às 17:01 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:38 - há XX semanas
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Aplicativo criado por Glauber já teve cerca de 2 mil downloads
Ainda que o Brasil dê o maior vexame na Copa das Confederações, ninguém (ou quase ninguém) atiraria iPhones e Galaxys no campo. Por isso, a menos que dê a louca na Fifa, smartphones não serão proibidos nos seis estádios do torneio, como aconteceu com as caxirolas criadas pelo músico Carlinhos Brown. Portanto, se você quiser sacudir sua caxirola em paz durante uma partida, terá que fazê-lo por meio de um dos dez aplicativos disponíveis nas lojinhas virtuais dos celulares com sistema Android ou IOS. Com esses programas, basta chacoalhar o aparelho que ele emitirá o mesmo som de uma caxirola. Em um volume menor, é verdade, mas nada que uma multidão de caxirolas virtuais não resolva. “Temos a limitação dos próprios celulares, que não conseguem chegar a um volume muito alto. Mas se for seguir a lógica dos violinos, oito delas são suficientes para dobrar os decibéis emitidos”, diz Glauber Monteiro, criador de um desses aplicativos, o Caxirola World Cup Shake. Glauber é baiano e cursa o sexto semestre de Ciência da Computação na Unifacs. Ele conta que teve a ideia de desenvolver o aplicativo assim que a caxirola surgiu na mídia. Mas só se esmerou mesmo depois que a Fifa proibiu o objeto nos estádios da Copa das Confederações. Para quem não se lembra, a proibição aconteceu depois do antológico Ba-Vi de 28 de abril, em que torcedores tricolores inconformados com o desempenho do time atiraram caxirolas no campo. Em cerca de um mês, Glauber contabiliza cerca de 2 mil downloads, mas diz não ganhar dinheiro com isso, já que o aplicativo é gratuito. “Dá para colocar publicidade, mas a gente ganha muito pouco”. A The Marketing Store, fabricante da caxirola, informa que nenhum dos dez aplicativos é oficial e, ao menos por enquanto, não pretende cobrar direitos sobre eles. Carlinhos Brown, criador da caxirola, foi procurado, mas disse através da assessoria, que não falaria sobre o assunto. Leia mais Lapa e Barroquinha serão fechadas e ônibus terão esquema especial Matéria original: Jornal Correio* Caxirola virtual: estudante cria uma forma de torcedores usarem objeto na Copa das Confederações

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