O Ceará pode ser punido com a perda de até seis pontos na Série A do Campeonato Brasileiro. Toda a questão envolve o zagueiro Fabrício, titular garantido da zaga alvinegra. O contrato do jogador com o clube foi renovado no último dia 3 de junho com prazo final em dezembro de 2012. O documento foi assinado pelo presidente Evandro Leitão, com validade a partir do dia 1º de junho. E o problema reside exatamente neste ponto. Um dia antes da publicação do novo contrato do zagueiro no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) - também 3 de junho -, o dirigente alvinegro ainda cumpria suspensão pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Ceará (TJDF-CE) por troca de ofensas com integrantes da Federação Cearense de Futebol (FCF), no primeiro turno do Campeonato Cearense. A suspensão foi publicada pelo órgão no dia 2 de junho. Por um lado, o Ceará sustenta o discurso de que não há irregularidade, pois o contrato tinha validade desde o dia 1º, quando Evandro Leitão ainda não estava punido e poderia cumprir as funções de presidente. No entanto, a leitura dos juristas desportivos locais é outra. Para eles, a referência é a data de entrada do novo vínculo na entidade competente, no caso, a CBF. Sendo assim, o contrato só valeria oficialmente a partir de 3 de junho, quando o presidente alvinegro já estava suspenso. Isso impediria que ele assinasse o contrato de Fabrício e tornaria a situação do atleta irregular para o jogo contra Botafogo. No momento, Fabrício sente lesão na coxa direita e não deve enfrentar o São Paulo neste domingo (19). Contudo, a situação alvinegra só deve ser analisada se algum clube da Série A reclamar oficialmente ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Ceará conquistou apenas quatro pontos em quatro rodadas e ocupa a 15ª posição na Série A.*Com informações do Globoesporte.com
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade