"Na hora eu ouvi, mas nem dei bola. O jogo estava um pouco tumultuado, e eu, focada. Só depois, junto com toda a arbitragem, o quarto árbitro (Clodoaldo Jusviack), que também ouviu, relatou para o Bezerra. Expliquei como aconteceu, e o fato foi para a súmula. Simples, como tudo o que ocorre em campo. Não vi como uma forma desrespeitosa em relação à mulher. Respeito o trabalho do treinador, é igual ao meu, todos são capacitados. Ele falou no impulso, e não vejo como malícia. Acredito que é uma boa pessoa", disse Maira em entrevista ao site globoesporte.com.
Aos 25 anos, Maira também é personal trainer e mora em Itajaí. Ela trabalha em jogos do Campeonato Catarinense, mas almeja atuar em jogos das Séries A e B. "A mulher em campo é um instrumento diferente, não é muito comum, tem jogo que só trabalham homens. Temos que cuidar do corpo, e isso com certeza chama atenção, ainda mais no estádio. Mas a beleza deveria passar despercebida. Amo o meu trabalho. Gostaria de chegar a essa igualdade com os homens, estar em campo por merecimento. E nós estamos no caminho certo, as mulheres estão crescendo no estadual e fazendo um belo trabalho. Só tenho a agradecer o incentivo que temos para tudo isso".
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade