O uso do árbitro de vídeo reduziu os erros de arbitragem em lances cruciais. Mas não tornou os apitadores imunes a interpretações equivocadas e, principalmente, não eliminou as polêmicas. Na final da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Corinthians — com título mineiro na noite desta quarta-feira —, o VAR foi, mais uma vez, motivo de controvérsia. Relembre cinco vezes em que decisões questionáveis foram tomadas após a consulta à tecnologia.
Corinthians 1 x 2 Cruzeiro (Copa do Brasil — 2018)
Na partida de volta da final da Copa do Brasil deste ano, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães marcou pênalti de Thiago Neves em Ralf. Não foi nada, segundo comentaristas de arbitragem. Também anulou o gol de Pedrinho, que seria o da virada corintiana, por conta de uma ação faltosa de Jádson em Dedé. A questão é que a jogada não interferiu diretamente na finalização do meia do Corinthians.
Boca Juniors 2 x 0 Cruzeiro (Libertadores — 2018)
O time mineiro também sofreu a amarga consequência do mau uso do árbitro de vídeo na derrota para o Boca Juniors nas quartas de final da Libertadores. Na ocasião, o paraguaio Eber Aquino consultou o VAR e considerou que Dedé agrediu o goleiro Andrade. A Conmebol reconheceu o choque acidental e o erro grave, tanto que anulou o cartão vermelho dado ao zagueiro.
Inglaterra 2 x 1 Tunísia (Copa do Mundo — 2018)
Nem a principal vitrine da bola escapou da (falta de) marcação polêmica com o VAR. Em entrevista ao Sportv após o Mundial, o árbitro Sandro Meira Ricci reconheceu que deveria ter apontado pênalti sobre o inglês Harry Kane nesta partida, quando foi auxiliar de vídeo.
Chile 0 x 0 Portugal (Copa das Confederações — 2017)
Durante a prorrogação do evento-teste para a Copa do Mundo, o chileno Francisco Silva foi derrubado pelo português José Fonte dentro da área. Ter o árbitro de vídeo à disposição não impediu que a equipe do apito envolvida no jogo deixasse esse pênalti passar.
Kashima Antlers 3 x 0 Atlético Nacional (Mundial de Clubes — 2016)
A estreia do VAR não poderia ter sido mais polêmica: o hoje rubro-negro Orlando Berrío derrubou Nishi Daigo na área. Com a ajuda do vídeo, o húngaro Viktor Kassai apitou pênalti. Só que Daigo estava em posição irregular na origem da jogada. A decisão motivou bastante polêmica.
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Redação iBahia
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