No domingo (2), 156 milhões de eleitores, entre eles jogadores da seleção brasileira, poderão escolher o próximo presidente do país, além de governadores, deputados e senadores. Contudo, um levantamento feito pelo UOL que dos 26 convocados por Tite par a data Fifa atual, ao menos 21 não poderá votar.
Mais de 80% da seleção têm títulos em domicílios fora da cidade onde vivem ou estão com o documento cancelado. Apesar de não existe uma orientação oficial da CBF aos jogadores quando o assunto é política, os próprios atletas criaram uma espécie de pacoto silencioso sobre as eleições.
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Dos jogadores convocados para os amistosos contra Gana e Tunísia, 12 têm título em país diferente do que joga, 5 na cidade em que joga, 4 com título cancelado e 4 com título no mesmo país em que joga, mas em cidade diferente.
Apenas três jogadores dentre os que atuam no exterior votam na mesma cidade em que vivem: o zagueiro Marquinhos tem a situação eleitoral regular e local de votação em Paris. Os atacantes Vini Jr. e Rodrygo também poderão votar em Madri.
Os jogadores Pedro e Everton Ribeiro, que estão no Flamengo e na seleção, estão com título no Rio. Os demais teriam de se deslocar para outra cidade, ou outro país, para exercerem o direito ao voto.
Os quatro jogadores que estão com títulos cancelados acontece quando deixam de votar em três turnos seguidos, sem justificativa e a regularização posterior junto à Justiça Eleitoral não acontece. Um jogado não teve o título encontrado, sendo este dado público, mediante cruzamento do nome completo com a data de nascimento.
Segundo o governo federal, os eleitores que votam no Brasil não podem votar em trânsito no exterior. Esse cenário afeta diretamente 12 jogadores, que estão com título ligado a domicílio eleitoral em solo brasileiro.
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Redação iBahia
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