O atacante Robinho desfalcará seu time, o Istanbul Basaksehir, nesta quinta-feira (19), em partida contra a Roma, válida pela Liga Europa. Mas não será por lesão ou suspensão. É que, como a partida acontecerá na Itália, o brasileiro temeria o risco de ser preso por um suposto envolvimento em um caso de estupro coletivo.
De acordo com o jornal espanhol "As", o técnico do Istanbul, Okan Buruk, não alegou nenhuma razão para a ausência de Robinho da lista de relacionados para o confronto. Também não falou sobre o tema na entrevista coletiva desta quarta, embora o jogador tenha treinado normalmente durante a semana e atuado por 45 minutos na partida anterior do time.
O desfalque remeteria a um episódio que teria acontecido em 2013, quando Robinho atuava pelo Milan. O brasileiro e mais cinco homens foram acusados de abusar sexualmente de uma mulher albanesa de 22 anos na saída de uma boate, em 22 de janeiro daquele ano.
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Em novembro de 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão. Ele, que sempre afirmou que não teve "nenhuma participação no episódio", recorreu da decisão em diversos níveis da Justiça italiana. Embora não haja nada que o impeça de pisar no país hoje, tanto o jogador quanto seu clube preferiram não arriscar.
Depois de deixar o Milan, Robinho atuou pelo Guangzhou Evergrande, da China, antes de voltar ao Brasil para defender o Atlético-MG. Em janeiro de 2018, com a sentença já conhecida, o atacante assinou pelo Sivasspor, da Turquia. Depois, transferiu-se para o Istanbul Basaksehir, do mesmo país.
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Redação iBahia
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